Por Bruce Banner
A NASA se reuniu para pedir que Hollywood realize filmes de ficção científica mais racionais. No encontro, ao longo de um dia no laboratório de propulsão a jato da agência, na Califórnia, 2012 foi eleito o mais absurdo filme do gênero.
A votação foi realizada entre a NASA e a Science & Entertainment Exchange, um grupo de física que faz campanha por uma ficção científica mais autêntica, apoiada pelo ator Dustin Hoffman (que trabalhou como químico para uma empresa de café antes de virar ator).
Não ficou claro em que se baseou a votação,mas na conferência foram citados apenas filmes dos últimos 20 anos.Armageddon,na qual Bruce Willis e Ben Affleck impedem um asteroide de dizimar o planeta, e O Sexto Dia, em que Arnold Schwarzenegger é clonado,com sotaque idêntico, em questão de horas,foram citados entre os mais absurdos.
2012, porém, "é um caso excepcional e extraordinário", diz Dinald Yeomans, chefe da missão Near-Earth Asteroid Rendezvous da NASA, dedicada a estudar os perigos que o planeta pode sofrer vindos do espaço.
Em 2012, partículas de neutrinos, trazidas à Terra pelos raios solares, cozinham o núcleo do planeta. A NASA diz que as ondas solares podem causar interferências em transmissões de rádio.Para Yeomans, a aceleração do aquecimento do núcleo do planeta no filme é "absurda".
Entretanto,a NASA e a SEE elogiam dois filmes do gênero com fundamentos científicos: Blade Runner (por seu retrato futurista de Los Angeles) e Gattaca, sobre eugenia de laboratório, considerado "realista" pela agência.
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