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quarta-feira, 28 de junho de 2017

REVIEW BOOK: MITOLOGIA NÓRDICA

Por J. B.

Obra & autor.
Conheci os deuses nórdicos como qualquer criança de minha geração, nas histórias do Poderoso Thor, que saia nas HQs SuperAventuras Marvel, Heróis da TV e em algumas edições de Capitão América e Grandes Heróis Marvel (Sim eu lia Marvel antes da Editora Abril ter os direitos de publicação da D.C. Comics).

E assim como ocorreu com a mitologia grega, me apaixonei pela nórdica, mas diferente da grega sempre tive uma grande dificuldade de conseguir material de leitura, fora do mundo das HQs, das aventuras dos asgardianos. Então já podem imaginar minha alegria ao saber que um dos maiores roteirista/escritor dos últimos anos, o inglês Neil Gaiman.

Neil é o criador da HQ Sandman e escritor de excelentes livros como Stardust, Coraline, American Gods, Anansi Boys, The Ocean at the End of the Lane, Neverwhere e Good Omens, havia escrito um livro com histórias e lendas desses deuses. Quem, além de Neil Gaiman, poderia se tornar cúmplice dos deuses e usar de sua habilidade com as palavras para recontar as histórias dos mitos nórdicos?

Yggdrasil.
Pacientemente esperei o livro Mitologia Nórdica ser lançado no Brasil, onde foi publicado pela Editora Intrínseca, e principalmente, ter condições de adquiri-lo. E posso garantir que valeu cada segundo de espera e cada centavo gasto. A obra é organizada de forma bacana e facilita a vida daqueles que não conhecem as lendas nórdicas. Para começar, Gaiman nos apresenta um prefácio, onde muitos detalhes são esclarecidos, logo depois, os deuses mais importantes nos são apresentados e, finalmente, chegamos aos capítulos.

A escrita de Gaiman consegui nos levar para as frias paragens do extremo norte da Europa, onde em volta de uma grande e quente fogueira, comendo javali assado e bebendo hidromel, somos transportados para os salões de Asgard, onde ouvimos os feitos bravos e ousados de Balder e Thor, os conselhos do sábio Odin, Pai-de-Todos, e as arapucas e artimanhas armadas pelo ardiloso Loki, que diferente de sua versão quadrinística, não é um deus totalmente voltado para o mal.

Odin, os corvos Hugin e Munin e os lobos Geri e Freki.
Nossa jornada se inicia na origem do universo e termina em sua destruição, no Ragnarök, o assustador cenário do apocalipse que vai levar ao fim no mundo, onde Gaiman vai até a fonte dos mitos para criar sua própria versão, com o inconfundível estilo sagaz e inteligente que permeia toda a sua obra, o autor sempre foi, assim como eu, um leitor fascinado por essa mitológico desde a infância, e com esse amor ele consegue compor uma coletânea de quinze contos, mostrando a relação conturbada entre deuses, anões e gigantes. Cada capítulo é um conto fechado, porém todos se unem de forma coesa, formando uma linha temporal linear.

As Valquírias.
Aqui, aprendemos com Neil Gaiman sobre Odin que se enforcou na árvore dos mundos em troca de conhecimento. Sobre como o mundo foi criado do corpo do monumental Ymir e sobre como Thor ganhou seu famoso martelo graças às artimanhas de Loki. Para realizar este trabalho Neil teve de adaptar a Edda em prosa e a Edda poética e empregar sua visão, há uma prosa muito convidativa e dedicada aqui, onde eu acho, o Neil se divertiu tanto escrevendo esse livro quanto eu lendo.

Todas as lendas que acompanhamos ao longo dos ótimos capítulos desde livro, surgiram como uma tentativa de explicar os fenômenos da vida e da realidade de outrora, creio que elas são como achados arqueológicos no quais podemos admirar o pensamento de uma cultura muito antiga que não existem mais. 

Assumindo que você aceite meu conselho e leia esse livro, na melhor das hipóteses, você correrá em busca de mais conteúdo sobre a mitologia dos guerreiros nórdicos, pois ele te encantará do começo ao fim. Na pior das hipóteses, você aprenderá que as nuvens surgiram quando o cérebro do gigante primordial Ymir foi arremessado para o céu no princípio do mundo, aprenderá que Odin é o pai de todos nós e que o primeiro homem foi feito por ele de um tronco de Freixo e a primeira mulher de um tronco de Olmo e, finalmente, saberá que devemos temer e respeitar os deuses, mas nunca confiar neles. 

Mitologia nórdica é o livro perfeito para quem quer descobrir mais sobre a mitologia escandinava e também para aqueles que desejam desvelar novas facetas dessas histórias, é uma obra de referência, um novo e precioso registro dos pouco conhecidos mitos escandinavos.

Nota: 10.        

terça-feira, 27 de junho de 2017

MORRE AOS 56 ANOS O ATOR MICHAEL NYQVIST

Bruce Banner



O Hollywood Reporter,informou que Michael Nyqvist, ator conhecido por trabalhos como Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, De Volta ao Jogo (John Wick) e Missão: Impossível - Protocolo Fantasma, morreu aos 56 anos.

Nyqvist perdeu a batalha,contra um câncer no pulmão e a informação foi divulgada pela família: "A alegria e paixão de Michael eram contagiosas para aqueles que o conheciam e amavam. Seu charme e carisma eram inegáveis e sua paixão pelas artes era sentida por todos que trabalharam com ele", disse o comunicado.

O ator participou da série de TV Madiba e está no elenco do ainda inédito Hunter Killer, que deve chegar aos cinemas ainda em 2017.

Fonte:omelete.com.br

sexta-feira, 23 de junho de 2017

RON HOWARD ASSUME A DIREÇÃO DE HAN SOLO: A STAR WARS STORY

Por J. B.

Na última quarta-feira noticiamos que Phil Lord e Christopher Miller, a dupla que era responsável pela direção de Han Solo: A Star Wars Story, haviam abandonado a produção, por conflitos com a Kathleen Kennedy. Ontem a Disney Company e a LucasFilm anunciaram que Ron Howard assumirá a direção. Pouco tempo depois Ron colocou, em sua conta do Twitter a seguinte mensagem: 

"Estou muito grato por adicionar minha voz ao Universo de Star Wars do qual sou fã desde 25 de maio de 1977. Espero honrar o grande trabalho já feito e ajudar a cumprir a promessa de um filme de Han Solo."

Ron deu uma amenizada sobre a brusca mudança de eventos que levaram a sua contratação, ao se referir ao projeto como "uma pequena oportunidade que caiu no meu colo!".

Durante o comunicado da entrada do Howard na produção do filme, a Kennedy declarou o seguinte:

"Na Lucasfilm, acreditamos que o maior objetivo de cada filme é deleitar os fãs, levando adiante o espírito da saga que George Lucas começou há quarenta anos. Com isso em mente, estamos entusiasmados em anunciar que Ron Howard irá dirigir o filme Han Solo: A Star Wars Story. Nós temos um roteiro maravilhoso, um elenco e equipe incríveis, e o compromisso absoluto de fazer um ótimo filme. As filmagens serão retomadas no dia 10 de julho."

Howard deve encontrar em breve com o elenco, que tem nomes como Alden Ehrenreich, Donald Glover, Woody Harrelson, Emilia Clarke e Thandie Newton, para acalmar o clima e conversar sobre a mudança. Além disso, é planejada uma edição prévia do filme, para ver o que pode ser usado e o que precisa ser refeito. As filmagens começaram em fevereiro e de acordo com o Variety, ainda restam cerca de três semanas de filmagem, com regravações programadas para serem realizadas no final do mês de agosto.

Han Solo: A Star Wars Story contará com o ator Alden Ehrenreich que interpretará a versão jovem do contrabandista, o filme irá mostrar a vida do Solo dos 18 aos 24 anos, enquanto Donald Glover fará Lando Calrissian, Joonas Suotomo no papel de Chewbacca. O elenco também inclui Thandie Newton, Phoebe Waller-Bridge, Michael K. Williams, Ian Kenny, Emilia Clarke e Woody Harrelson. 
O longa foi escrito por Lawrence Kasdan e seu filho Jon Kasdan.  

Han Solo: A Star Wars Story está atualmente programada para lançamento em 25 de maio de 2018, mas pode ser adiado para dezembro.

Fonte: www.comicbookmovie.com

quarta-feira, 21 de junho de 2017

7ª TEMPORADA DE GAME OF THRONES GANHA NOVO TRAILER LEGENDADO

Por J. B.

Faltando pouco menos de um mês para sua estreia, a HBO presenteou os fãs com mais um trailer da 7ª temporada de Game of Thrones, o primeiro pode ser visto aqui, trailer este que já lançou o hype dos fãs para além da estratosfera. 

Com a chegada do inverno sobre Westeros, as palavras dos Starks assumem um novo significado... O inverno está nas nossas portas, e trouxe a GUERRA. 

O trailer nos mostra um conjunto de cenas frenéticas e lotadas de ação, o que nos mostra uma pitada do que poderemos ver nessa temporada, com os White Walkers prestes a romper o único baluarte de segurança dos 07 Reinos, a Muralha. 

Como podemos ver, esse trailer começa e termina com Sansa Stark, vivida pela Sophie Turner em destaque e uma passagem que promete deixá-los arrepiados. 

Temos também algumas novas imagens cheias de ação de vários personagens principais se preparando para a batalha, entre eles Beric Dondarrion com uma espada flamejante, seria ele o verdadeiro Azor Ahai, é você?

Outra novidade é que os episódios dessa temporada serão mais longos que os das temporadas anteriores, como por exemplo o 6ª episódio, que terá cerca de 01 hora e 11 minutos de duração e o 7ª e último episódio que contará com 01 hora e 21 minutos de duração.

Trailer legendado:


A 7ª temporada de Game of Thrones estreia no dia 16 de julho, pela HBO, contendo sete episódios. Em 2018 teremos a 8ª e última temporada, contendo seis episódios.

Fonte: www.comicbookmovie.com & Trailers nosferahcorp

PHIL & CHRISTOPHER PODEM ASSUMIR DIREÇÃO DE THE FLASH (RUMOR)

Por J. B.  


Para iniciar esse texto quero deixar claro que essa informação deve ser levada, ainda, como RUMOR. 

De acordo com o site The Wrap a dupla de diretores Phil Lord e Christopher Miller, que saíram da direção de Han Solo Star Wars Story, estariam em negociações com a DCFilms para assumirem a direção de The Flash, filme que está tendo problemas em encontrar uma pessoa qualificada para comandar a produção, desde a saída de Rick Famuyiwa.

Essa dupla foi a responsável pelo roteiro original de The Flash e, inclusive, chegaram a ser cogitados para serem os diretores do filme.  No entanto eles recuaram, e foram uns dos que parabenizaram quando o nome do Rick Famuyiwa foi anunciado. Atualmente esse roteiro está sendo reescrito pelo Joby Harold e, oficialmente, o nome que encabeça a lista ainda é o do diretor Robert Zemeckis.

Ezra Miller faz o papel do Velocista Escarlate enquanto Kiersey Clemons será a Iris West. Já tivemos alguns vislumbres do Ezra como o Flash nos longas Batman v Superman: Dawn of Justice e em Suicide Squad.

A produção tem lançamento previsto para 3 de março de 2018.

Fonte: www.thewrap.com

O LONGA HAN SOLO: A STAR WARS STORY PERDE SEUS DIRETORES

Por J. B.  

Ontem o site Variety divulgou que a dupla de diretores Christopher Miller e Phil Lord saiu da produção do longa Han Solo: A Star Wars Story, em decorrência de meses de conflito com a produtora Kathleen Kennedy, outras pessoas da equipe Lucasfilm e o co-roteirista e produtor executivo Lawrence Kasdan. A dupla tornou-se uma escolha para o longa após o sucesso do The Lego Movie e 21 Jump Street.

Lord e Miller ficaram surpresos pelo fato deles não terem uma liberdade total de conduzir a produção como estão acostumados a fazer. Com isso eles rejeitaram o controle que a Kathleen Kennedy no set, que de acordo com uma fonte da Variety, a executiva não aprovava o estilo de direção dos cineastas, nem a maneira de como eles interagiam com os atores e a equipe de produção.

Em uma declaração oficial Kathleen Kennedy, presidente de LuxasFilm declarou o seguinte: 

"Eles são diretores talentosos que reuniram um elenco e uma equipe incríveis, mas ficou claro que temos visões criativas diferentes para esse filme, e decidimos nos separar. Um novo diretor será anunciado em breve."

Lord e Miller também lançaram uma declaração em que eles expressaram o orgulho que são do elenco e da equipe por seus esforços no projeto:

"Infelizmente, nossa visão não estava alinhada com nossos parceiros neste projeto. Normalmente não somos fãs da frase 'diferenças criativas', mas, desta vez que esse clichê foi verdadeiro. Estamos orgulhosos do incrível trabalho do elenco e equipe."

As filmagens começaram em fevereiro e de acordo com o Variety, ainda restam cerca de três semanas de filmagem, com regravações programadas para serem realizadas no final do mês de agosto.

Han Solo: A Star Wars Story contará com o ator Alden Ehrenreich que interpretará a versão jovem do contrabandista, o filme irá mostrar a vida do Solo dos 18 aos 24 anos, enquanto Donald Glover fará Lando Calrissian, Joonas Suotomo no papel de Chewbacca. O elenco também inclui Thandie Newton, Phoebe Waller-Bridge, Michael K. Williams, Ian Kenny, Emilia Clarke e Woody Harrelson. O longa foi escrito por Lawrence Kasdan e seu filho Jon Kasdan.

Han Solo: A Star Wars Story está atualmente programada para lançamento em 25 de maio de 2018, mas pode ser adiado para dezembro.

Fonte: www.heroichollywood.com

terça-feira, 20 de junho de 2017

PREPAREM-SE PARA O 2ª TRAILER DE STAR WARS: THE LAST JEDI

Por J. B.



Se vocês estão com comichão de curiosidade por mais informações, imagens de Star Wars: The Last Jedi, fiquem preparados, a LucasFIlm está preste a lhe proporcionar algum alívio. Em abril, durante a Star Wars: Celebration tivemos o primeiro trailer do novo filme. Agora, de acordo com o British Board of Film Classification, outro trailer acabou de receber sua classificação "B" e poderá ter cerca de 01 minuto e 31 segundos. Até agora, não se sabe quando o clipe vai fazer sua estréia, mas os fãs têm um bom palpite.

Os fãs estão na expectativa que esse trailer seja exibido, de forma privada, para o público que estará na D23 - 2017, que será realizado entre os dias 14 e 16 de julho, no Anaheim Convention Center, como a San Diego Comic - Con 2017 ocorrerá poucos dias depois, mais precisamente entre os dias 20 e 23 de julho, poderemos ter a liberação desse trailer, para a Internet. 

Star Wars: The Last Jedi é o segundo filme da nova trilogia da franquia, que começou com Star Wars: The Force Awakens em 2015, o filme lidará com o treinamento que o Cavaleiro Jedi Luke Skywalker está realizando com a jovem Rey, para se tornar, possivelmente a última, Jedi. 

Enquanto isso, a Resistência, incluindo Poe Dameron e o ex-Stormtrooper Finn, continuam a lutar contra a Primeira Ordem, liderada pelo general Hux, enquanto o Supremo Líder Snoke e seu seguidor, Kylo Ren, continuam o misterioso treinamento no Lado Negro.

Star Wars: The Last Jedi conta com direção e roteiro de Rian Johnson, estrelado por Mark Hamill como Luke Skywalker, Carrie Fisher como General Leia Organa, Daisy Ridley como Rey, Adam Driver como Kylo Ren, John Boyega como Finn, Oscar Isaac como Poe Dameron, Lupita Nyong'o como Maz Kanata, Domhnall Gleeson como General Hux, Anthony Daniels como C-3PO, Gwendoline Christie como Capitão Phasma, Andy Serkis como Líder Supremo Snoke e com as participações de Benicio del Toro, Laura Dern e Kelly Marie Tran.  

O longa chegará aos cinemas no dia 15 de dezembro deste ano.

Fonte: www.comicbook.com

ENTENDAM A POLÊMICA CRIADA EM TORNO DOS CACHÊS DA GADOT E DO CAVILL

Por Bruno Castro*


Será que o Henry Cavill ganhou U$ 14 milhões de salário mesmo?? Depois desse clickbait da polêmica sem noção da Gal Gadot ter ganhado menos que o Henry Cavill em Man of Steel, resolvemos ir atrás de buscar informações de verdade e não matérias tendenciosas. Tudo começou com essa matéria, onde é dito que a Gal ganhou apenas US$ 300.000,00, por Wonder Woman, um valor muito abaixo do que, segundo esse site, o Cavill ganhou por Man of Steel.

Depois eles fizeram um update falando que as informações da Forbes não foram confirmadas (mas continuam com o título polêmico). Pesquisando mais sobre média de salários dos atores de filmes de heróis vemos que a maioria deles ganham na faixa de U$ 250 a 500 mil e só algumas exceções que ganham milhões, como vocês podem conferir nesse link.

Mas é só mulheres que não ganham muito? NÃO, pois a Scarlett Johansson ganhou 20 milhões em Avengers: Age of Ultron enquanto os demais atores bem menos. Confira aqui. Mas ai fica a pergunta, o Henry Cavill ganhou US$ 14 milhões (um ator bem desconhecido começar ganhando tão bem). A resposta é Não!!!! Como podemos ver nesse site.

Como podemos ver Cavill ganhou, no total junto com as bonificações da bilheteria, cerca de US$ 14 milhões. Para vocês entenderem melhor como essa matemática funciona acessem aqui. E se agora vocês tiverem duvidas sobre a arrecadação final de Man of Steel, simples... Cliquem nesse link.

E quanto o Cavill ganhou sem essas bonificações? Não se sabe.  Hoje em dia sempre desconfie de tudo que não deixe o link de onde tirou a informação, pode ser o veículo que for, assim como foi a Forbes que não explicou direito as informações.

Vivemos em um mundo de clickbait onde o que importa são as visualizações na página não importando a veracidade do conteúdo.

*Bruno Castro é professor de Estatística na Universidade Federal do Rio Grande do Norte e apresentador, juntamente com a Caroline Bardese, do podcast Setor 2814.

TOBY EMMERICH E GEOFF JOHNS FALAM SOBRE WONDER-WOMAN II

Por J. B.


Durante uma entrevista para o site Variety, o Presidente e Diretor de Conteúdo da Warner Bros. Pictures, Toby Emmerich, confirmou que  a diretora Patty Jenkins já está trabalhando em uma sequência para a Mulher-Maravilha, fora isso Toby ainda brincou falando: 

"Essa continuação se passará entre 1917 e 2017, tudo mais é segredo por enquanto." 

Já o Presidente da D.C. Entertainment, Geoff Johns disse o seguinte: 

Toby Emmerich & Geoff Johns.
"Patty e eu estamos escrevendo o argumento agora. A ideia é fazer outro grande filme da Mulher-Maravilha. Tive uma ótima experiência em fazer o primeiro com Patty e temos uma ideia legal para o segundo." 

"O papel dela em Justice League não vai mudar, mas ela já era importante. As pessoas responderam bem à Gal em Batman v Superman: Dawn of Justice, então sabíamos que tínhamos algo especial." Declarou o produtor Jon Berg. 

Perguntado sobre as críticas polêmicas para um e negativas para o outro, em relação aos longas Batman v Superman: Dawn of Justice e Suicide Squad, respectivamente, Berg respondeu: 

"Suicide Squad foi bem comercialmente, mas não na narrativa. Temos um grande elenco e grandes caracterizações, mas a história falhou na narrativa, na trama. Podemos fazer melhor. Já Batman v Superman: Dawn of Justice tinha um tom obscuro e as pessoas não responderam à isso." 

Todas essas declarações nos levam a crer que a Jenkins já está escrevendo o roteiro da continuação, mesmo que ainda não tenha sido declarado, oficialmente, seu retorno como a diretora, apesar de que ela adoraria dirigir uma sequência, então pode ser apenas uma questão de tempo até que possamos anunciar seu retorno.

Fonte: www.variety.com

MULHER-MARAVILHA SE ENCONTRA COM CONAN - O BÁRBARO

Por J. B.  

A roteirista Gail Simone e o desenhista Aaron Lopresti estão se reunindo para preparar o primeiro crossover entre a Princesa de Themyscira e o cimério mais perigoso da Era Hiboreana. Essa inusitado encontro começará no dia 20 de setembro de 2017, em uma minissérie em 06 edições. 

A Mulher-Maravilha tem sido uma personagem fundamental no Universo D.C. há 76 anos, como membro da Trindade, da Liga da Justiça e como um ícone notável em todo o mundo. Já o Conan, similarmente, tem sido um personagem importante desde sua criação há 85 anos. Dark Horse vem publicando histórias do cimério desde 2003.

Esse encontro se deve a uma  colaboração entre a Dark Horse e a D.C. Comics. Juntamente com a Gail e o Aaron, já estão confirmados as presenças do pintor Matt Ryan e da colorista Wendy Broome.  

Temos uma pequena sinopse do que ocorrerá no primeiro número dessa mini: 

"O que torna a pessoa uma lenda? Como as lendas esculpem seu nome na história, enquanto que inúmeros outros são completamente esquecidos? Mulher-Maravilha e o cimério conhecido como Conan estão destinados a serem lendários, no entanto quando suas histórias colidirem, ambos sairão vitoriosos, ou a inconstância dos deuses acabara com suas vidas? A história começa com o Conan, chega nas margens de uma terra desconhecida, onde conhece a Diana. Logo depois eles são capturados por um rico e poderoso Senhor de Escravos chamado Dellos, e terão que enfrentar uma poderosa magia negra, uma presença que quer destruí-los. Mas quem tem o poder para parar os guerreiros mais poderosos que já existiram?" 

Em uma declaração oficial à imprensa, Bob Harras, o editor-chefe da D.C. Entertainment, disse:

Gail Simone & Aaron Lopresti.
"Unir os maiores personagens do Universo D.C. com alguns dos personagens mais famosos e notáveis ​​da cultura pop está no cerne dos crossovers mais memoráveis ​​que já fizemos. A série de Gail e Aaron certamente criará uma nova lenda que os fãs irão comentar durante anos."

Essa não será a primeira vez que a Gail e Aaron trabalham juntos em uma HQ, a dupla já trabalharam durante o período em que a Gail era roteirista do titulo Wonder Woman. A Gail, inclusive, já foi roteirista do título Red Sonja, na Dynamite, o que nos garante uma certa experiência nesse universo bárbaro.  

Durante uma entrevista, a Gail declarou o seguinte: 

"Eu amo crossovers, adoro Mulher-Maravilha, e ser capaz de trazer, pela primeira vez, os melhores guerreiros do Universo D.C. e da Era Hiboreana de Robert E. Howard é um sonho se tornado realidade. Sou uma sortuda por conseguir me reunir com o grande Aaron Lopresti, com seu talento para desenhar lâminas, braceletes,, bruxas e outras maravilhas. Eu não poderia estar mais satisfeita".

Simone e Lopresti trouxeram vida a um novo mundo para esses dois heróis, em um conto recheado de mitos, magia, fantasia e aventura.

Fonte: www.comicbook.com

quinta-feira, 15 de junho de 2017

REVIEW DE 13 REASONS WHY

Por Hal Jordan


Quantos termos não serviriam para adjetivar uma das séries mais comentadas disponibilizada recentemente pelo 'streaming' NETFLIX?! Tensa... Densa... Chocante... Perturbadora...  

"13 Reasons Why" - e suas fitas cassetes - poderia ser mais uma série que reverencia o saudosismo oitentista, como a também famosa "Stranger Things" da mesma produtora mas, ela é muito mais que isso!  

Em uma visão contextualizada, não dá para assistir o desenrolar da trama e, como qualquer outro entretenimento do gênero, desprezar sua narrativa e não fazer com que os fatos ali demonstrados não sejam frutos de discussões em nossos meios sociais!  

Somos pais, hoje, mas nos reconhecemos em várias situações ilustradas ao longo dos episódios, coisas que sempre fizeram parte do nosso cotidiano escolar; grupinhos, rivalidade, timidez, concorrência, vaidade e, principalmente, o hoje tratado como ‘bullying’. No entanto, sob a perspectiva da atualidade, onde a difusão de tudo isso gera repercussão fora das quatro paredes da escola, através das ferramentas de discussão social, gerando o ‘cyberbullying’!  

Nossa geração e as anteriores, sempre souberam lidar com essas questões, alguns se defendiam, outros se vingavam, alguns ignoravam e, resolvendo-se ou não, a vida seguia, porque ao voltar pra casa, nada disso nos acompanhava...  

O 'puzzle' montado ao longo dos episódios de '13 Reasons Why' coloca o telespectador em um instigante desejo de montar todas as peças e decifrar todos estes motivos, que levaram uma garota a cometer suicídio em uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos, sendo ela a narradora de toda a ação da série, em 07 fitas cassetes, gravadas por ela, explicando os motivos que a levaram a tomar a drástica decisão.  

A abordagem do contexto que levou a jovem a tirar sua própria vida, espelhado no modo de vida americano, pode não ser o mesmo ao qual, frequentemente, expõem-se os adolescentes brasileiros mas, em sua maioria, são temas que estão presentes em nosso dia-a-dia, mesmo que de forma analógica, e precisam ser discutidos, profundamente, em nossos espaços de formação social, moral e educacional.  

Algumas críticas livres trataram o conteúdo como uma expectativa de fraqueza da nossa atual geração de adolescentes, em não saber lidar com questões do cotidiano escolar, outras taxaram o roteiro como uma instigação ao ato do suicídio, ou que este seria a fuga para todos os problemas... No entanto, recebo esta série como um alerta para que nós, pais e mães, tenhamos mais atenção com a vida dos nossos filhos fora do ambiente doméstico e isto inclui o 'cyberespaço', onde muitas discussões começam, terminam, ou se perpetuam!  

Não temos que comparar a forma com que lidávamos com nossos 'monstros' em nossa época, temos de ensiná-los a enfrentar os desafios diários de uma vida cada dia mais voltada a um convívio virtual, que muitas vezes fornece um encorajamento ausente no meio físico.  

Como telespectador, somos encaminhados a entender como cada personalidade, das 13 envolvidas, conspiraram direta ou indiretamente para o abalo emotivo da personagem principal e, claro, como tudo poderia ter sido diferente se (ah, não podem faltar os "se"!) um, pelo menos um, desses 13 jovens tivesse tomado uma atitude diferente para com a protagonista: Clay Jensem, o 'mocinho' da trama que teve medo de assumir seu amor e que, nem por isso, ou por isso mesmo, estava em uma das fitas; era um dos ‘por quês’!    

"13 Reasons Why não é uma série agradável de se assistir: não poupa o espectador ao mostrar, sem disfarces, cenas de estupro (essas múltiplas vezes) e um dos suicídios mais sangrentos que já vi na televisão. As questões levantadas por 13 Reasons Why são vitais e podem inspirar valiosas discussões entre pais e filhos." (João Abbade, site Jovem Nerd)  

Ademais, fica claro que a personagem Hannah Baker, ao longo da sua exposição dos fatos, em momento algum, demonstra qualquer distúrbio psicológico. Existe, sim, um crescente conflito sobre a desconstrução de uma jovem a partir de atitudes vis e do mau-caratismo intrínseco no estereótipo de alguns dos conhecidos 'valentões' do ensino médio.  Transparece que sua intenção era demonstrar, para todos os envolvidos, como cada um contribuiu em culpa para sua drástica atitude, além de envolver a escola nesse rol de 'whys', já que a instituição também se fez presente em um dos 13 motivos, levantando uma das questões do drama se a escola teria responsabilidade sobre o fato ocorrido, por via da omissão.  

A série não teve a intenção de tornar o suicídio como foco principal mas, de nos fazer pensar e atentar que cada atitude tomada tem uma consequência, que o universo adolescente é vasto e vai muito além do ir e vir entre nossas casas e suas escolas. Vários transtornos de comportamento estiveram presentes na trama e, deles, cada um representou uma das razões elencadas nas gravações de Hannah Baker, que encontrou no personagem Clay Jensen o paladino da sua justiça.  

Aliás, o enredo nos leva a formar o par romântico Clay-Hannah. Em alguns momentos até nos pegamos torcendo por eles... sic! Não dava pra esperar um final feliz entre eles porém, Clay tratou de promover para ela um final justo.  

No mais, é uma série com estética simples e muito bem executada, que prende o espectador episódio após episódio, sem alívio cômico, sempre deixando a expectativa pela próxima fita, nos levando para um final já esperado, e infelizmente, inevitável.

Nota 10.

Trailer Legendado:


 Trailer Dublado:

DANNY ELFMAN ENTRA PARA O CAST DE JUSTICE LEAGUE

Por J. B.

Se você está ansioso para o lançamento de Justice League, o próximo filme da Warner Bros./D.C. Comics, e é um grande fã do compositor Danny Elfman, então isso vai te deixar mais ansioso ainda, foi divulgado ontem que ele está oficialmente marcando como compositor do novo filme.

Danny irá substituir o compositor Junkie XL, que compôs a trilha de Batman v Superman: Dawn of Justice, a mudança ocorreu em função das realizações das gravações extras, que tiveram seu inicio com a entrada de Joss Whedon na direção após ser convidado pelo Snyder, que decidiu deixar a produção para se concentrar em sua família por conta do suicídio de Autumn, filha dele com Denise, sua primeira esposa, e passou a supervisionar as refilmagens que devem ir até agosto e o processo de pós-produção. 

Elfman não é um estranho para o mundo dos filmes de super-heróis, pois seu currículo é preenchido com suas varias participações nas trilhas de filmes como os dois filmes do Batman, dirigido pelo Tim Burton, a trilogia Homem-Aranha de Sam Raimi, Hulk de Ang Lee e Vingadores: Era de Ultron de Joss Whedon.

Sinopse:

"Tendo recuperado sua fé na humanidade e inspirado pelo ato altruísta do Superman, Bruce Wayne pede a ajuda de sua mais nova aliada, Diana Prince, para recrutar um grupo de metahumanos que deveram tentar preencher a vaga deixada pelo Superman, como protetores da Terra, principalmente agora que uma grande ameaça se aproxima. Mas mesmo com a formação dessa Liga da Justiça, composta por Batman, Mulher-Maravilha, Flash, Cyborg e Aquaman, poderá ser tarde demais para salvar o planeta de um ataque de proporções catastróficas."

Justice League contará com a direção de Zack Snyder, roteiro de Chris Terrio, em cima de uma história de Zack Snyder, com produção de Charles Roven, Deborah Snyder, Jon Berg, Geoff Johns. Produtores executivos: Jim Rowe, Wesley Coller, Curt Kanemoto, Chris Terrio, Ben Affleck. E contará no elenco com os atores Henry Cavill como Clark Kent/Superman, Ben Affleck como Bruce Wayne/Batman, Gal Gadot como Diana Prince/Mulher-Maravilha, Ezra Miller como Barry Allen/The Flash, Jason Momoa como Arthur Curry/Aquaman, Ray Fisher como Victor Stone/Cyborg, Amy Adams como Lois Lane, Jesse Eisenberg como Lex Luthor, Jeremy Irons como Alfred Pennyworth, JK Simmons como Comissário James Gordon, Amber Heard como Mera, Willem Dafoe como Vulko, Diane Lane como Martha Kent, Connie Nielson como Rainha Hippolyta, Robin Wright como General Antíope e Ciaran Hinds como Steppenwolf.

Justice League chegará aos cinemas no dia 16 de novembro de 2017.

Fonte: www.heroichollywood.com

quarta-feira, 14 de junho de 2017

MR. OZ E TIM DRAKE NAS EDIÇÕES DE SETEMBRO DE ACTION COMICS & DETECTIVE COMICS (CUIDADO SPOILERS)

Por J. B.




Um dos mistérios do D.C. Universe: Rebirth, relacionado ao Mr. Oz e ao paradeiro de Tim Drake, o Red Robin, serão o foco central das edições D.C. Universe: Rebirth - Action Comics e D.C. Universe: Rebirth - Detective Comics de setembro. Dois dos principais títulos da D.C. Comics começam arcos sobre esse tema, intitulados "The Oz Effect" e "A Lonely Place of Living", respectivamente.  

Em D.C. Universe: Rebirth - Action Comics #987, na história "The Oz Effect - Part one", com roteiro de Dan Jurgens e desenhos de Viktor Bogdanovic.

Sinopse:

Os agentes do misterioso Mr. Oz começam a se mover enquanto o Homem de Aço trabalha para impedir o caos que desencadeiam em Metropolis e em todo o mundo. Mas quando o Sr. Oz sai das sombras, sua identidade abala o Último Filho de Krypton. A história que começou no D.C. Universe: Rebirth #01 começa a ter o seu termino aqui. A HQ estará disponível nas comic-shopps americanas no dia 13 de setembro.

Poucos dias depois, em D.C. Universe: Rebirth - Action Comics # 988 teremos a continuação de "The Oz Effect - Part two", com roteiro de Dan Jurgens e desenhos de Patch Zircher.

Sinopse:

Com Superman lutando com as ramificações da identidade do Mr. Oz, as origens da figura misteriosa e o longo caminho para as respostas que o Homem de Aço precisa, finalmente se revelam. A HQ estará disponível nas comic-shopps americanas no dia 27 de setembro.

Já em D.C. Universe: Rebirth - Detective Comic #965, na história "A Lonely Place of Living - Part one", escrita por James Tynion IV e desenhada pelo brasileiro Eddy Barrows.

Sinopse:

É a história que você queria, exigiu e conseguiu, que ira finalmente responder a pergunta: Onde é que Tim Drake está? Red Robin enfrentará uma encruzilhada ... Se arriscar em uma fuga da prisão mais tortuosa jamais inventada, ou ficar abandonado em um lugar, além do tempo e do espaço, por toda a eternidade? Não há muita escolha, certo? Mas quando ele descobre quem também está preso com ele, o mundo de Tim mudará de maneiras que ele nunca imaginou. Esta é uma história que irá preparar o cenário para um épico explosivo. A HQ estará disponível nas comic-shopps americanas no dia 27 de setembro.

Fonte: www.newsarama.com

terça-feira, 13 de junho de 2017

AMAZON ANUNCIA EDIÇÃO LIMITADA DE BLU-RAY DE WONDER-WOMAN

Por J. B.  


Mesmo ainda estando em exibições nos cinemas e faltando estrear em alguns países, a Amazon já está colocando em pré-venda uma edição de luxo e limitada do Blu-Ray de Wonder-Woman. Seu grande atrativo é uma estatueta da Gal Gadot como a Mulher-Maravilha. 

Custando cerca de US$ 129,99 (Cerca de RS$ 431,67 na cotação de hoje), os corajosos que estiverem interessados e com folga na carteira já podem fazer a pré-venda aqui

Fonte: www.amazon.com

sábado, 10 de junho de 2017

REVIEW (COM SPOILERS) DE WONDER-WOMAN

Por J. B.

Depois dos excelentes textos das minhas amigas Carol e Alessandra, ambas do site Setor 2814, os quais vocês podem acessar clicando no nome dela, chegou a minha vez de passar meu relato sobre o belíssimo filme Wonder-Woman.

Se em Batman v Superman: Dawn of Justice eu me encantei a com a participação da Gal Gadot como a Mulher-Maravilha, no filme solo da heroína me apaixonei de vez por ela, em  2016 Gal se mostrou um dos pilares do filme como Mulher-Maravilha, mesmo tendo pouco tempo de tela. 

Agora, depois de longos 76 anos a super-heroína, criada pelo Dr. William Moulton Marston, ganha seu primeiro filme solo. Contrariando muitos críticos que diziam que seu estereótipo não era apropriado, Gadot conseguiu se consolidar no papel da Mulher-Maravilha. Ela não apenas vestiu os braceletes da personagem, como conseguiu sintetizar de forma exuberante sua essência, nos entregando uma Mulher-Maravilha doce, esperançosa, determinada e forte. E, além de tudo isso, sua versão da personagem consegue prova que a força de seus valores é ainda maior que a de seus poderes.

Além do talento e da beleza da Gadot, o filme Wonder-Woman trás a talentosa Patty Jenkins, diretora que conta com uma indicação ao Oscar, pelo filme Monster: Desejo Assassino, de 2003 e que rendeu o Oscar para a musa Charlize Theron. Além de ter sido a primeira mulher a comandar um projeto cinematográfico com um orçamento superior a US$ 100 milhões de dólares. A competência da Jenkins fez com que o longa nos fosse entregue com a medida certa de divertimento, charme, energia, harmonia, beleza, divertimento e e claro ação,  infelizmente junto com isso temos temas muito mais complexos e atemporais, tais como machismo, a capacidade de autodestruição que a humanidade insiste em manter desde seu surgimento neste planeta e o racismo.

Nesse longa, Diana é mostrada como uma lutadora imbatível, porém sem deixar de ser um símbolo de carinho e esperança, inspirando aqueles que encontra em sua jornada. O sorriso e o carisma da Gal Gadot consegue tornar para fácil o espectador crer que está ali a encarnação do Amor e do Espírito da Verdade.

Themyscira, a Ilha Paraíso.
Com um roteiro escrito por Allan Heinberg, que teve como base as ideias do diretor Zack Snyder e de Jason Fuchs e com uma história linear, direta e simples, a trama tem um ótimo inicio, com um prólogo estabelecendo a personagem hoje, como curadora de arte greco-romana no museu do Louvre, em Paris. Em sua sala, Diana relembra de suas origens ao receber um presente enviado pelo Bruce Wayne, a foto original que a ela procurava no filme Batman v Superman: Dawn of Justice.

Essas lembranças nos levam até a  princesa Diana crescendo como a única criança na paradisíaca ilha das Amazonas chamada Themyscira, essas Amazonas carregam o lema de garantir a Paz e Justiça ao mundo. A ilha segue bem a estrutura tradicional das HQs, um lugar brilhante e cheio de vida. Sua arquitetura segue mais a de uma vila antiga do que as estruturas gigantes clássicas como os antigos filmes com temática na Grécia clássica. 

Rainha Hippolyta.
Os adornos dourados acertam dentro da cidade, por serem circulares eles passam um ar de personalidade e suavidade, mesmo variando de pequenos e sutis até as gigantes espirais na sala do trono.

As ruas mostram bem como uma cidade à beira de um penhasco e de frente pro mar pode ser transformada em um a imensa fortaleza. 

Em Themyscira, somos apresentados a pequena Diana, interpretada pela Lilly Aspell, filha da Rainha Hippolyta, vivida pela Connie Nielsen, sendo apresentada aos mitos e histórias dos antigos Deuses gregos. Patty se superou ao escolher a estética de pinturas Renascentistas e Barrocas.

Pinturas estas inspiradas nos quadros de Rembrandt e Jean Jaques Louis David, nas cenas que mostram a última batalha entre os Olimpianos contra Ares, o Deus da Guerra. É compreensível, do lado narrativo que essas divindades estejam mortos, pois ser os salvadores da raça humana será o papel dos Super-Heróis.

Depois de descobrir que a pequena Diana estava treinando escondida com sua tia, a General Antíope, interpretada pela Robin Wright, Hippolyta percebe que, apesar de todos os esforços iniciais para evitar que isso ocorre-se, deverá permitir a continuação do treinamento em combate da princesa.

A General Antíope e suas Amazonas.
A paz sempre reinou no Paraíso, até que o capitão e piloto Steve Trevor, vivido pelo Chris Pine, que estava em uma missão secreta dentro do território alemão, em plena 1ª Guerra Mundial, se acidenta durante sua fuga e cai nas margens de Themyscira, Diana o salva, e com isso aprende sobre a violência que o Homem traz consigo, essa triste lição vem de um batalhão de soldados alemães, que estavam em perseguição ao Trevor e que invadem as praias de Themyscira.

Depois de uma empolgante batalha entre as Amazonas e esse batalhão, a futura heroína aprende, também, sobre a valentia de um estranho ao seu mundo, um "inimigo", porém ela também aprende o que é a morte, quando ela consegue ver a trajetória de uma bala em direção a uma amazona presa em uma corda, e também o de sacrifício, quando ela vê a General Antíope tomar um tiro para salvá-la. Patty aproveitou essa morte para nos mostrar como eram os relacionamentos amorosos na ilha, vemos isso quando Menallipe corre em desespero para ver Antíope, deixando claro, e de forma muito delicada, a relação amorosa das duas.

A God Killer.
Durante o interrogatório do Steve, a Diana descobre que uma grande, devastadora e sem precedentes guerra está se espalhando por todo o planeta Terra e decide deixar seu lar, mesmo contrariando sua mãe, essa rebeldia faz com que ela invada o arsenal de Themyscira, onde pega a espada conhecida como God Killer, um escudo, o Laço da Verdade de Héstia e, como não podia deixar de ser, a já conhecida armadura. Para sua surpresa Diana encontra sua mãe antes da partida, que como forma de aprovação, lhe entrega uma tiara com o símbolo de sua tia, Antíope.

De posse desses itens sagrados e confiante de que pode parar o conflito, Diana parte para o Mundos dos Homens, onde pretende impedir o perpetuador desse desastre, que para ela seria ninguém menos que Ares, o Deus da Guerra, responsável pela queda dos Deuses do Olimpo, para ela sua morte eliminaria de vez a guerra.

General Ludendorff e Doutora Veneno.
Durante o segundo ato somos apresentados para dois dos vilões do filme, durante a visita do General Ludendorff, interpretado por Danny Huston, a Doutora Maru, mais conhecida como Doutora Veneno, vivida pela atriz Elena Anaya, ficamos sabendo que ela está desenvolvendo um conjunto de gases que podem penetrar em máscaras contra gás e, em alguns casos, conceder uma força sobre-humana a quem o usar.

Fora isso vemos que o papel de tutor de Diana passa de Hippolyta para Steve, que passa a apresentar para ela este mundo, sujo, cheio de regras, que para as Amazonas são incompreensíveis. Esse insólito casal funciona de forma perfeita, com uma química boa de ver. Chegando em Londres, vemos a drástica diferença entre Themyscira e o Mundo dos Homens, um mundo feio, cinza, sujo, escuro e que vem sendo destruído por uma grande guerra e por uma revolução industrial descontrolada.

Heinberg acertou o tom ao introduzir os elementos de humor sutil e cheio de diálogos bem colocados, como quando ela é apresentado para a Etta Candy, vivida pela atriz Lucy Davis, e fala que o tipo de trabalho que a Etta faz, de secretária, seria chamada de escravidão em sua terra, ou quanto ela vai tirando o manto escuro e chega a mostrar os ombros antes de Etta e o Trevor corram para impedi-la. 

Cena do sorvete, HQ & filme.
Também temos alguns pequenos easter-eggs, como a cena do sorvete na estação de trem, que nos remete a HQ Justice League #03 da fase The New 52, de janeiro de 2012. Também tivemos uma singela homenagem ao clássico seriado da Mulher-Maravilha, estrelado pela Lynda Carter na década de 1970, nas cenas onde a Etta ajuda a Diana nas compras de roupas.

Outra linda referência foi a sequência de cenas que nos levam ao clássico longa Superman: The Movie, de 1978, do diretor Richard Donner e interpretado pelo saudoso Christopher Reeve, tanto na cena da porta giratória e no momento em que ela coloca os óculos, mas principalmente na cena do tiroteio no beco, onde Diana rebate as balas com os braceletes. São sequencias como essas que conseguimos enxergar o legado clássico dos filmes e séries de super-heróis, sendo usado de forma inteligente para contar uma história.

O roteiro também não se exime de nos mostrar como era vista a posição que a mulher deveria ter na sociedade do início do século XX, com os homens estranhando, e até hostilizando as atitudes da Diana, que na visão estreita deles não passa de uma mulher dotada de pouca inteligência. Nesses momentos, Diana certeiramente se impunha, com força no momento em que esbraveja contra a decisão de não interferência dos generais da coalizão dos aliados. Ela não os difere por serem homens, mas por suas decisões acovardadas, afinal para ela generais deveriam está na linha de frente e não escondidos em escritórios luxuosos. Nesse momento a trama acerta por mostrar que Steve também é uma pessoa a frente do seu tempo, por decidir seguir em frente com seus planos de infiltrar-se e parar os planos da nova fábrica de gás, mesmo contrariando seus superiores. 

Sameer, Steve, Diana, Chief e Charlie.

Porém eles desobedecem e acompanhados do nativo americano Chief, vivido por Eugene Brave Rock, do irlandês Charlie, interpretado pelo Ewen Bremner, do otomano Sameer, vivido pelo ator Said Taghmaoui e contando com o apoio de Sir Patrick, interpretado pelo David Thewlis, eles se arriscam atrás das linhas inimigas, em uma missão praticamente impossível, destruir a fabrica de gás alemã.

Batalha na Terra-de-Ninguém.
No meio desse caos da guerra é que Diana manifesta o seu papel de ajudar o necessitado, de fazer a coisa certa na hora certa. Nós e o DCFilms fomos presenteados com uma sequência espetacular e que será lembrada.

A Mulher-Maravilha decide encarar de frente a chamada "Terra-de-Ninguém", território que ficava entre as trincheiras dos aliados e dos alemães. A cena  marca bem o momento onde ela  soltar de cabelo, retira o manto de cima da roupa e, ao colocar a tiara e subir a escada, esse é o momento em que ela aparece plena e poderosa.

A imagem da Diana defletindo as balas no campo de batalha é o suficiente para impressionar e inspira os soldados a seguir em frente e tanto ela quanto Steve e o seu grupo avançam, sempre um completando o outro. O Slow Motion ajuda e marca bem o ritmo da luta.

Contando com a ajuda de Chief, Diana finalmente descobre onde fica a fabrica de gás. Determinada a acabar com o Deus da Guerra, Diana chega primeiro e inicia luta com Ludendorff, que ela achava ser  a encarnação de Ares, ela o vence, matando-o, no entanto nada muda com a morte de Ludendorff e a ingenuidade de Diana começa a cair diante da realidade.

É nesse momento de dúvida e fraqueza que o  Steve deixa claro, para ela, que Ares talvez não seja o verdadeiro causador da 1ª Guerra Mundial, e que a humanidade é, na maioria das vezes, a catalisadora de sua própria ruína, mas que independente disso, eles iriam parar as bombas, porque era a coisa certa a fazer.
 
Ares do Pérez & Ares do filme.
Nesse ponto é que, finalmente, descobrimos a verdadeira face de Ares, o Deus da Guerra. Tratava-se do Sir Patrick, que estava mexendo desde o começo, os pauzinhos para as coisas irem acontecendo, sempre guiando as ações.

Agora um ponto que me incomodou, foi o visual "Deus da Guerra" do vilão, como fã da fase escrita e desenhada pelo George Pérez, eu esperava um visual próximo do desenhado por ele, um Deus com uns dois metros de altura, exalando energias e com olhos vermelhos. Um visual tão impactante que o roteirista Greg Rucka, juntamente com o desenhista Nicola Scott, trouxe de volta na edição D.C. Universe Rebirth: Wonder Woman #12, lançada em 2816.

Bom, voltando ao filme, descobrimos, junto com a Diana, a sua verdadeira origem, que ela é a filha de Zeus e Hipólita, e não foi feita do barro de Themyscira, para servir como salva guarda para o caso de Ares voltar.

Depois de uma grande batalha, Diana passa pelo fim da 1ª Guerra Mundial, o filme encerra com Diana reforçando a sua escolha de ajudar a humanidade, pois agora consegue ver que existe tanto o bem quanto o mal nos corações das pessoas e por saber que fazer o bem ao próximo é o que importa. Ela está pronta para ser o mais forte dos alicerces de tudo que a Warner Bros./D.C. Comics ainda vai construir.

O grande triunfo de Mulher Maravilha e de sua diretora é conduzir essa história para esse lugar de identificação ambígua, entre escapismo e inspiração, de onde nascem todos os ícones. Eu duvido que ainda exista alguém nesse mundo, que saia de um cinema sem expectativas de ver Diana Prince em ação novamente, seja em Justice Legue, ou no seu próximo filme solo.
 
Nota: Mesmo não tendo a personificação que eu esperava de Ares, minha nota não poderia ser menor que 10.

Trailer Dublado:



Trailer Legendado:

 
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