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sexta-feira, 21 de setembro de 2018

REVIEW DE THE DRAGON PRINCE


Por J.B.

Terminei hoje cedo a maratona com os episódios da primeira temporada de O Príncipe Dragão (The Dragon Prince - 2018), nova série animada da Netflix, que nos trás uma aventura envolvendo Magia Primária, Elfos da Lua, Reinos Humanos, Dragões e Magia Negra, nos lembrando um pouco as aventuras dos livros O Senhor dos Anéis, do Professor Tolkien e Guerra dos Tronos, de George R. R. Martin.

É possível fazer uma pequena comparação entre O Príncipe Dragão e Avatar: A Lenda de Aang, começando com as temporadas separadas como títulos de livros, possuir um trio carismático que levam a história, com dilemas pessoais, vilões que aparentemente demonstram um certo antagonismo dúbio e uma história recheada de misticismo. Se Avatar é carregado de referências orientais com elementos do taoísmo e espiritualismo, a série O Príncipe Dragão se foca com mais força nas mitologias europeias,

Falando mais especificamente da trama, a série é ambientada em um mundo onde humanos e elfos vivem em um conflito, desde que os homens usaram Magia Negra e foram expulsos para a região leste do continente pelos elfos e pelos dragões, como represália os humanos atacaram e mataram o Rei Dragão.

Os elfos acreditaram que, além de matar o Rei Dragão, os humanos haviam destruídos seu Ovo, acarretando assim a extinção da espécie. Décadas depois os Elfos da Lua enviam um grupo de assassinos para o reino de Katolis com ordens de matarem o Rei Harrow e o príncipe Ezran.

O que os Elfos da Luz não esperavam era que um de seus membros, a elfa Rayla se unissem ao príncipe Ezran e seu meio-irmão Callum, ao descobrirem que o Ovo do Dragão não foi destruído, mas roubado e escondido em uma câmera secreta do castelo.

Com a morte do rei de Katolis o conselheiro Viren pretende declarar guerra aberta contra os Elfos. Agora esse trio precisa levar o Ovo até o Reino de Xadia, e por um fim nesse conflito entre as raças, porém eles estão sendo caçados pelos filhos de Viren, a maga Claudia e o soldado Soren.

Em relação a animação, o Príncipe Dragão tem um estilo artístico lindo e, ao mesmo tempo, diferente, uma técnica que não tenta ser igual a outras ou de utilizar formas caricatas, como vem acontecendo com algumas animações. Os episódios carregam em si uma beleza etérea em certos pontos.
Nesses tempos de representatividade a animação O Príncipe Dragão não fica atrás, mas diferente de muitas séries, filmes, essa série animada trata esse assunto de formal tão normal, que só ao pararmos para pensar é que descobrimos.

A que me chamou mais atenção, mais do que o fato do soberano de Katolis ser negro e governar brancos, foi a da General Amaya, cunhada do Rei Harrow,  uma grande guerreira muda, que utiliza a linguagem de Libras, fato até então, inédito para mim em animações. O fato dela carregar essa deficiência só deixa sua personagem com uma pitada de mistério, nos causando um desafio para que a possamos entender melhor.

A Elfa Rayla, os Príncipes Ezran e Callum.
Para quem sentia saudade de incluir um pouco de Fantasia, aventuras de Espada & Feitiçaria, em seu cotidiano, eis aqui uma oportunidade para ter essa vontade saciada com essa primeira temporada, agora só resta esperar que a Netflix anuncie o inicio da produção da segunda temporada.

Nota: 09.

Trailer Legendado:


 
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