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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

REVIEW II: LANTERNA VERDE

Por J.B.

Há alguns meses "aluguei na locadora do Sr. D", o filme Green Lantern, e na versão locadora achei o filme péssimo, mesmo assim decidi ver na tela grande. Agora posso afirmar que o maior erro do filme Lanterna Verde, tem quatro nomes, o diretor Martin Campbell  e os roteiristas Marc Guggenheim, Greg Belanti e Michael Green.

Diferente da Marvel, que só escolhe diretores que estudam o personagem que vão adaptar, a Warner, até o momento, só deu sorte com o talentoso Christopher Nolan, na franquia Batman.

A história é muito fraca, apesar de ter pego alguns ganchos da HQ Lanterna Verde: Origem Secreta, escrita por Geoff Jones e desenhada pelo brasileiro Ivan Reis. 

Vemos isso na pequena cena de relacionamento entre o Hal e seus irmãos, no flashback da morte do pai de Jordan e em um pequeno easter egg em relação a Carol Ferris, os fãs do Lanterna, se prestarem a atenção, vão perceber.

O que salva o filme é a atuação de alguns atores, como por exemplo Mark Strong no papel do Lanterna Sinestro, podemos ver durante o filme as sementes da futura rebeldia do personagem, contra os Guardiões do Universo, essa semente se concretiza na cena pós-créditos, algo já comum nos filmes da Marvel Studios. A atriz Blake Lively conseguiu passar bem a personalidade da chefe e ex-namorada do Hal, a Carol Ferris, já o Dr. Hector Hammond, vivido pelo ator Peter Sarsgaard, não passou nenhuma emoção como o vilão terrestre do herói.

E agora chegamos ao protagonista, Ryan Reynolds até que não decepcionou totalmente como Hal Jordan,  tirando a maldita cena do "I KNOW, RIGHT". Ele conseguiu representar bem o personagem antes de receber o anel, um cara irresponsável e mulherengo, no entanto, os "benditos" roteiristas criaram um trauma de infância que não souberam como desenvolver durante a trama, o que deixa uma situação meio sem sentido, o espectador fica pensando, por que o Hal faz todas as loucuras no transito e voando e de uma hora pra outra fica totalmente congelado? 

Era nesse momento que a mão do diretor deveria ter sido sentida, conduzindo o personagem por um outro caminho, desenvolvendo melhor esse trauma, mai isso só aconteceria se a produção tive-se um bom diretor, o que fica claro que não tem.

Outra coisa que me incomodou foi o mal aproveitamento da Tropa dos Lanternas Verdes, tirando a cena onde o Sinestro faz seu discurso, depois disso eles somem, os únicos membros que continuam aparecendo, é o Sinestro, Tomar-Re, dublado pelo ator  Geoffrey Rush, e o Kilowog, que contou com a voz de Michael Clarke Duncan. Como todo fã da Tropa dos lanternas Verdes, eu queria mais cenas com mais alguns membros da Tropa, mais combates deles contra o Parallax. Só espero que em uma possivel continuação isso mude. 

Muito se falou sobre o uniforme, alguns até mesmo o apelidaram de folha de bananeira, no entando vendo a roupa em ação podemos notar que ela tem sua funcionabilidade, mostrando como a energia verde gerada pela força de vontade chega até o anel. Apenas a máscara é que não me convenceu desde a primeira foto liberada.

Agora vamos falar do vilão principal, Parallax, só sendo idéia de idiota em repetir o mesmo efeito que foi usado para o Galactus em Quarteto Fantástico II, uma enorme nuvem do mal que viaja pelo universo aniquilando civilizações. 

Poh, teria sido mais facil fazerem a versão das HQs, criada pelo Geoff, pelo menos seria algo novo e não uma repetição de outro filme, outra coisa, o personagem Parallax, não tem profundidade, já que, os "benditos" roteiristas não se preoculparam em dar uma explicação para o fato dele vim para a Terra, as coisas simplesmente acontecem, sei que não dá para se colocar tudo em um único filme, mais bem que eles poderiam ter dado algumas explicações, ou criarem alguns pontos de licação entre os acontecimentos do filme.

Muito se falou a respeito das sequências de efeitos especiais, alguns disseram que houve um exagero, mais eu discordo, para quem conhece o personagem, sabe muito bem que seria necessário varias tomadas em CGI, ou então teriamos um Lanterna Verde igual ao do horrivel filme para TV da Liga da Justiça.

Uma das coisas que gostei foram os constructos criados pelo Hal, a machine  gun e os F16s na última parte.

Confesso que estranhei um pouco o visual do planeta Oa, mais no final devo admitir que ficou bastante convincente.

Como fã do Universo D.C. espero, sinceramente, que a Warner Bros./D.C. Entertainment resolvam fazer uma sequência, seguindo é claro, a deixa da cena pós-crétido, mais que desta vez chamem um diretor e novos roteiristas, que ao invés de apenas se preocupar com quanto vai ganhar, queira conhecer o universo do Lanterna Verde, e quem sabe, possamos ver nas telas uma adaptação da guerra entre a Tropa Sinestro e a Tropa dos Lanternas Verdes.

Nota: 6,5.

Trailer:

3 comentários:

pace disse...

sorry por nao ter comentado
mas tinha visto essa noticia
aqui
como sempre o Joselio e sua equipe arrasa
espero que nao fique bravo comigo
fiquei sem net a noite
e outros problemas
e li por descuido nao comentei
mas sempre passo aqui viu
bjs

Marcelo Soares disse...

"Ele conseguiu representar bem o personagem antes de receber o anel, um cara irresponsável e mulherengo,"

è pq o Ryan é irresponsavel e mulherengo, personagem tipico dele em 10 dos 10 filmes que faz. rsrs. Na hora de ser herói mesmo não segura as pontas.

Não vi ainda, mas deve ser uma bomba mesmo. Esperar pelo 2 e ver se melhoram.

MixHQ disse...

O "diretor" Martin Campbell é o maior culpado pelo filme ser fraco!

 
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