REVIEW: CONAN - O BÁRBARO

Por Bruce Banner

Essa nova aventura de Conan na tela grande,deixa muito a desejar em todos os sentidos, principalmente na atuação do protagonista e de um roteiro muito fraco e de uma direção desleixada.

O roteiro desse Conan no início se assemelha muito ao Conan original protagonizado por Schwarzenegger. O jovem Conan fica vivo após o massacre de seu povo, pelas mãos de um conquistador, crescendo assim em busca de vingança, mas é uma pena que a cada minuto que o filme avança, o roteiro só vai piorando.

Um ponto decepcionante no filme é a atuação de Jason Momoa, ele não consegeu convencer como o novo Conan, não consegue passar para o espectador o poder que o personagem tem, ele se sai bem nas cenas de luta, mas fica por aí. O vilão da história Khalar Zim (Stephen Lang), ficou muito parecido com seu vilão em Avatar, não acrescentando nada de novo em sua atuação.

A seção exagero do filme fica por parte de Rose McGowan, como a feitiçeira Marique, filha de Zim. Rachels Nichlos, como a sacerdotisa Tamara, teve uma presença muito apagada.

A culpa maior do fracasso desse filme fica sobre os ombros do diretor Marcus Nispel, que tenta fazer um filme que fique no mínimo comparável ao original de 1982, mas consegue falhar terrivelmente nessa empreitada. Compartilham também desse fracasso os roteiristas Thomas Dean Donnelly e Joshua Oppenheimer, que fizeram esse novo Conan parecer um personagem descartável, que em sua busca por vingança não consegue mostrar ao espectador sua força, ficando uma caricatura do Conan original.

Mais uma vez o mercado de Hollywood consegue estragar mais um personagem, o colocando numa história sem nexo ou pelos menos uma relação aceitável com a versão original, talvez deva ser o momento dos grandes estúdios repensarem a maneira de fazer seus filmes e não estragarem um personagem tão emblemático como Conan.


Nota:5,0




Trailer: