REVIEW DE OS VINGADORES: THE AVENGERS

Por J.B.

Em primeiro lugar prometo a vocês que não soltarei nenhum SPOILER. Bom, ontem eu, juntamente com o Bruce Banner, o Baterista, o Maquinista e o Gavião, tiveram a maior experiência cinematográfica dos últimos anos, trata-se da estreia de Os Vingadores: The Avengers.

Nós saímos da sala com um enorme sorriso de tanta emoção e alegria por ter visto um espetáculo de filme, sempre imaginei que um filme com vários super-heróis atuando juntos não seria legal, mesmo com o sucesso de X-Men II.

No entanto a medida que ia vendo os filmes anteriores da Marvel Studios, a competência com que eles iam sendo produzidos começou a me dar esperança de que um filme dos Vingadores iria valer a pena.

Devemos tudo isso a Joss Whedon, que além de assumir a direção foi o grande responsável pelo roteiro, conseguiu concretizar uma coisa que todos consideravam impossível de ocorrer, fazer um roteiro e dirigir uma produção totalmente coesa, onde cada personagem tem seu tempo de exposição na tela muito bem distribuído. Mesmo não tendo muita experiência em produções multimilionárias, já que sua carreira foi mais pautada em criações de séries de TV, tais como Firefly, Angel e Buffy - A Caça-Vampiros, além de ter sido o roteirista da HQ Astonishing X-Men.

Vamos falar do filme, mais como prometi, sem SPOILER.

A trama básica do filme mostra o vilão Loki, meio-irmão de Thor, tentando dominar o mundo que seu irmão ama, quem tem mais de 50 anos e acompanhou a primeira história dos Vingadores sabe que essa é a mesma ideia utilizado por Jack Kirby e Stan Lee, Joss conseguiu amarar a trama com todos as outras produções da Marvel Studios, trazendo o algumas surpresas empolgantes.

A equipe reunida

Como já se esperava quem toma conta do filme é o Tony Stark, suas piadas estão cada vez mais impagáveis durante todo o filme, Robert Downey Jr. continua com um carisma cada vez maior, e o legal é que esse carisma não é usado como uma espécie de muleta para o filme.

Para dar inicio ao seu plano, Loki, o deus da trapaça nórdico, rouba de uma base da S.H.I.E.L.D. o Tessaract, mais conhecido nas HQs como o Cubo Cósmico, o mesmo que é usada pela H.I.D.R.A. no filme do Capitão América, ele utiliza o artefato para abrir um portal extradimencional, liberando em plena Nova York uma armada dos alienígenas Chitauri, com o único objetivo de matar e conquistar.

No entanto o plano que Fury cita no final do primeiro filme do Homem de Ferro, a Iniciativa Os Vingadores, não começa muito bem, já que os heróis começam a se enfrentar, em decorrência de seus egos e interesses pessoais, isso é outro ponto positivo do roteiro de Whedon, já que se tornou um cânone das HQs da Marvel, quando dois ou mais super-heróis se encontram tem que acontecer uma briga entre eles, e nós vemos isso muito bem escrito, interpretado e coreografado.

Loki, o Deus da Trapaça

O motivo que causa o final das hostilidades entre os heróis foi, em minha opinião, bem arquitetado. 

A partir desse ponto o filme engata uma 7º marcha e você não consegue mais tirar os olhos da tela, com momentos de ação, e comedia na medida certa. Recomendo que vocês prestem atenção aos momentos do Hulk enfrentando os Chitauri e, principalmente, o encontro entre ele e o Loki na Torre Stark. Por falar no Hulk, me
surpreendi com a interpretação do ator Mark Rufallo como o cientista Bruce Banner.

Agora garanto que a cena pós-creditos finais é de explodir o cérebro de qualquer marvete, como aconteceu com o meu amigo Baterista.

Como prometi no inicio desse post, vou terminando por aqui, ou então acabo soltando o MAIOR spoiler possível.

Nota: 10,0 ( Não poderia ser outra)

Galeria de Imagens:

Gavião Arqueiro, Capitão América & Viúva Negra

O Poderoso Thor & Capitão América

O Incrível Hulk

Steve Rogers, Tony Stark & Nick Fury

Um dos alienígenas Chitauri

Viúva Negra

Torre Stark

Maria Hill & o agente Phil Coulson

 

 

 

 

Dr. Bruce Banner

O Aéroporta-aviões da S.H.I.E.L.D.

O diretor Joss Whedon

Trailer legendado: