Atualmente tem havido, em várias universidades, estudantes que se utilizam das Histórias em Quadrinhos como Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC nas áreas de Comunicação Social, História, Ciências Sociais, Filosofia, Letras, Psicologia, entre outros.
Graças à Deus e à pessoas como Sonia Bibe Luyten, Antonio Luiz Cagnin e Moacy Cirne, mestres acadêmicos que passaram anos “dando murros em ponta de faca” na tentativa de provar à comunidade universitária que Histórias em Quadrinhos têm seu valor como forma de comunicação. Hoje, até quem não curte ‘gibis’ aceita debater sobre a importância do tema.
Muitos desses trabalhos universitários são tão bem desenvolvidos, com um fundo de pesquisa tão apurado, que chegam a se tornar livros.
Na 18ª Bienal do Livro, em São Paulo, no ano de 2004, a Editora Difusão lançou a obra “Spaw – O Soldado do Inferno: Mito e Religiosidade”, de autoria de Cristina Levine Martins Xavier que, um ano antes, havia apresentado esse tema no programa de mestrado no Curso de Ciência da Religião na PUC de São Paulo. O que nos mostra que trabalhos acadêmicos relacionado aos quadrinhos não se restringem a alunos de graduação mas, também, estendem-se às pós-graduações, mestrado e doutorado.
Temos como exemplo dessa aceitação a Universidade de São Paulo, que tem no seu Núcleo de Pesquisa de Histórias em Quadrinhos cerca de vinte pesquisadores (www.eca.usp.br/agaque).
Todos esses trabalhos devem ser homenageados e aplaudidos por ajudarem a derrubar o preconceito que sempre existiu em relação à Histórias em Quadrinhos e por mostrar que a leitura dos mesmos pode e deve ser utilizado como instrumento educacional e manipulado por professores em várias áreas da Educação no Brasil.
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