posted by Hal Jordan
Muitos DCnautas, como eu, comungam de um sentimento de revolta pela espécie de “desprezo” pelo qual passou os Titãs nos últimos anos.
Sejamos bem sinceros: depois da Saga dos Gnus, um arco de histórias que durou mais de um ano e que culminou com a esfacelação da equipe, desde a morte de alguns ex-integrantes até o surgimento da Turma Titã moderna, não tivemos mais boas estórias da equipe que acumulou uma grande geração de fãs.
O fato de não ter havido boas estórias seria o de menos se, nesses últimos anos, não tivéssemos presenciado o “fim” dos Titãs por várias vezes, onde vez por outra o grupo passou por reformulações entre seus membros e/ou ‘modus operandi’.
Sem falar que a Editora Abril nos privou de acompanhar muito do material lançado após o cancelamento da revista pela editora no Brasil, fazendo com que a Panini também não publicasse os Titãs até o lançamento da mini-série “Dia de Formatura”, onde mais uma vez a equipe se renovou, desta feita, culminando no desligamento de qualquer membro fundador como sendo parte integrante do grupo. À exceção de Ciborgue, que serviu de tutor no início dessa nova formação, liderada (tradicionalmente) pelo Robin, porém, sendo o Tim Drake.
Se levarmos em consideração o “ano perdido” do Universo DC, contado na mini-série “52”, incontáveis membros foram incorporados ao grupo em apenas 12 meses. Jovens heróis, desconhecidos e até ridículos, como por exemplo o Jovem Frankstein, ou o Poderoso (pasmem!).
Tenho certeza que todos os fãs aguardam, ansiosamente, o retorno dos membros originais, a partir da edição #59 da revista Novos Titãs, no Brasil. Asa Norturna, Estelar, Ravena, Mutano, Arqueiro Vermelho, Flash, Donna e Cyborg estão de volta num título só deles.
Aparentemente, os Titãs originais estão de volta. E, com eles, espero que tenhamos o retorno de temas clássicos nos seus arcos de estórias, trazendo-nos o prazer de ler ótimos embates, através do conjunto perfeitamente orquestrado, sob a maestria do líder Dick Grayson, o Asa Noturna.
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