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domingo, 12 de setembro de 2010

Review:O Último Mestre do Ar

Por Bruce Banner

Em 2005, estreou uma das melhores séries originais de animação dos últimos tempos: Avatar: A Lenda de Aang (Avatar: The Last Airbender). Com uma história envolvente, ótimos personagens, visual incrível, uma enorme gama de criaturas inventivas e um impressionante detalhamento nas movimentações das lutas, a série foi grande sucesso, durando apenas três temporadas, simplesmente porque a história foi assim concebida.

A adaptação para o cinema ficou a cargo de M. Night Shyamalan, que também assina o roteiro e a produção.

O filme segue quase a história do desenho. Nesse mundo, os povos são divididos em quatro nações, cada uma representando um elemento: Fogo, Água, Terra e Ar. As pessoas são capazes de manipular o elemento de sua nação. A harmonia do mundo se deve ao Avatar, pessoa que nasce a cada geração capaz de manipular todos os elementos, bem como se comunicar com o mundo dos espíritos e garantir o equilíbrio da existência.

A Nação do Fogo pretende dominar todas as nações.

O garoto Aang (Noah Ringer) é o Avatar, que fugiu de casa ao descobrir suas responsabilidades e entrar em pânico, junto de seu bisão voador gigante, Appa. Na série, cada temporada é um “livro” da história de Aang, batizado com o nome do elemento que ele tenta dominar em cada uma.

O Último Mestre do Ar, não conseguiu arrecadar muito nas bilheterias e suas continuações ainda são uma incógnita.

O nome do filme teve que ser mudado, por causa da superprodução de James Camerom Avatar. Os fãs do desenho pelo mundo sequer perceberão que um filme foi lançado só por causa disso.

O resultado foi um filme que não é ruim de maneira alguma, tem vários momentos agradáveis, mas que claramente tem algo faltando. Outro grande problema é a escolha de se condensar toda uma temporada do desenho em um filme, quase não mudando o desenrolar dos acontecimentos. Isso fez com que tudo ficasse corrido demais

O único personagem realmente bem explorado, ganhando muito espaço é Zuko, que tem toda sua dualidade bem desenvolvida, com uma competente atuação de Dev Patel, indiscutivelmente o ator que apresenta o melhor desempenho.

A coreografia das lutas é um ponto forte do filme. Os movimentos necessários para manipular os elementos são perfeitamente mimetizados, ficando idênticos à série.

Caso o orçamento correto houvesse sido liberado, as cenas de ação, que já são bem conduzidas, seriam memoráveis.

Não sendo uma decepção total, O Último Mestre do Ar consegue convencer, mas não consegue empolgar o público o bastante.

A culpa parece ser do próprio estúdio, que pareceu não se importar ou se esforçar o bastante para criar uma boa adaptação.

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