por J.B.
No dia 24 de outubro de 1954, estreava na TV Record o seriado CAPITÃO 7, o primeiro super-herói brasileiro, que como todos os programas da época era apresentado ao vivo.
No dia 24 de outubro de 1954, estreava na TV Record o seriado CAPITÃO 7, o primeiro super-herói brasileiro, que como todos os programas da época era apresentado ao vivo.
O Capitão 7 era interpretado por Ayres Campos, campeão mineiro de boxe e ator, já tendo atuado em mais de dez filmes dos estúdios Vera Cruz, ele era famoso por dispensar o uso de dublês, o que lhe acarretou várias lesões ao longo da série.
Em 1959, com o inicio dos programas gravados, as cenas de ação e de efeitos especiais ficaram muito melhores, o que fez com que o show continua-se no ar por 12 anos, com um total de 500 episódios.
A série era exibido as segundas, quartas e sextas as 19:00hs. O número 7 no nome do herói era uma alusão ao canal que a Record ocupa até hoje na cidade de São Paulo.
A origem do Capitão 7 era uma mistura das origens do Superman, Lanterna Verde e Flash Gordon, onde o pequeno Carlos, um menino de uma pequena cidade do interior de São Paulo salva um alienígena, que em retribuição o leva para o Sétimo planeta.
Ao voltar, Carlos era mais que um simples humano, usando um uniforme colante azul com um 7 no peito e demonstrando incríveis poderes, como a capacidade de voar, superforça e superinteligencia, estava pronto para defender a Terra de criminosos, ameaças subterrânea e espacial.
Como todo super-herói, o Capitão 7 também tinha uma namorada, a filha de um oficial da Interpol chamada Silvana, interpretada por Idalina de Oliveira, a garota-propaganda número 1 da Record.
O super-herói sofreu ao longo de sua carreira dois golpes do destino, o primeiro foi a destruição dos programas gravados em um dos inúmeros incêndios ocorridos na Record, o outro foi o falecimento de Ayres Campos em julho de 2003 de pneumonia, o ator tinha 80 anos, sua ultima aparição publica foi durante o especial de 50 anos da Record.
Com o termino do programa, Ayres abriu uma confecção de roupas e especialisou-se na fabricação de fantasias do Capitão 7.
Em 2001 o designer paulistano Danyael Lopes conversou com Ayres Campos sobre a possibilidade de lançar uma nova versão do Capitão 7.
Danyael afirmava que como o seu estilo de fazer quadrinhos era novo, resolveu pegar um personagem desconhecido da maioria da população com menos de cinqüenta anos e revitaliza-lo, porém depois da morte de Ayres e com a falta de patrocínio o projeto nunca foi adiante.
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