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segunda-feira, 26 de março de 2018

MINHA OPINIÃO SOBRE VIVA - A VIDA É UMA FESTA

Por Alessandra de Souza, do site Setor 2814

Quem diria que a Disney-Pixar faria um filme com músicas, afinal a Pixar trouxe a fórmula ante-Disney e fez muito sucesso, mas sempre há primeira vez pra tudo. alguns se lembram da animação "Festa no céu" lançada pela Fox, apesar dos dois filmes trazerem o feriado do dia dos mortos como temas do seu enredo, eles são bem diferentes.  

O filme começa nos apresentando a família Rivera, onde o pequeno Miguel nosso protagonista, conta sobre o oficio de sua família, ser sapateiro, já ele prefere o violão, mas devido ao seu tataravô ter abandonado sua família para seguir carreira musical, todos são privados de qualquer envolvimento com música. Então ele tem seu esconderijo onde treina violão sozinho, se inspira no seu ídolo o "Ernesto Dela Cruz". 

Mas Miguel se vê cada vez mais decidido a seguir seu sonho, porém tem receio de magoar sua família, como a matriarca da família faleceu e apenas sua filha está viva mas ela apesar de não ser falado no filme, é visível que ela tem Alzheimer, é a única pessoa a se lembrar do tataravô de Miguel, mas como ele deve ser esquecido ninguém faz questão que ela se lembre dele. Miguel sente-se bem ligado ao seu tataravô, num determinado momento ele acaba vendo a única foto dele (sem o roto) e nota o violão, que é exatamente igual ao do Ernesto Dela Cruz, assim tem a certeza do seu parentesco ele resolve enfrentar sua família e seguir seu sonho.

Como esperava eles repugnam a ideia e Miguel acaba fugindo por não entender essa tradição tola de sua família. Acredito que para alguns (eu por exemplo) não compreendemos esse feriado celebrado na região do México, mas esse longa trata bem o significado dele. Miguel assim como os espectadores não entende a razão, portanto acha tolice segui-lo, como o enredo é em torno do feriado, há um festival na vila, Miguel precisa de um violão, então resolve roubar (ou pegar emprestado) o do músico Dela Cruz, esse já morreu, tem seu violão exposto em cima de seu caixão, Miguel tenta porém é surpreendido, pois ao tocar no violão ele acaba indo para o mundo dos mortos mesmo estando vivo.  

A trama se desenrola com Miguel tentando voltar para casa, primeiro ele pede ajuda para sua família (os parentes que já morreram) mas a matriarca não quer que ele se envolve com música, então ele prefere ir atrás do seu tataravô que ele acredita ser o Ernesto Dela Cruz. Mas para essa busca Miguel tem ajuda de um outro morto, Hector que deseja visitar o mundo dos vivos (nesse dia os mortos visitam os parentes, apesar dos "Vivos" não os verem) mas como ele é um esquecido pede para Miguel levar sua foto (eles só podem visitar se os parentes colocarem sua foto num altar) assim formam uma dupla improvável.

De maneira surpreendente Miguel descobre a importância da tradição, e até compreende a razão pela qual sua família baniu a música, mas a surpresa vem quando ele descobre quem é seu verdadeiro tataravô e como ele morreu sem ter a chance de se desculpar com sua família, o que resultou no seu esquecimento. Mesmo sendo de uma forma bastante triste Miguel retorna para o mundo dos vivos para evitar que Hector seja de fato esquecido para sempre, o que torna a cena final linda e emocionante além do protagonista realizar seu sonho. 

O Filme tem um repertório pequeno, mas as músicas são bem bacanas, mas não tem o efeito "Let It Go", escolhi duas que gostei, Chorona cantada pela matriarca da família e a Lembre de mim que é o tema do filme.  

Nota: 08.

Trailer dublado:

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