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sábado, 28 de abril de 2018

REVIEW DE AVENGERS: INFINITY WAR (COM SPOILERS)

Por J. B.

Ontem tive o prazer de assistir ao longa Avengers: Infinity War, e tive um imenso prazer em ver que, assim como ocorreu com Captain America: The Winter Soldier (2014), Infinity War não segue a famigerada "Fórmula Marvel" de piadinhas bestas a cada 05 minutos. A produção, uma das obras mais aguardadas de todos os tempos e destinada a fazer muito sucesso nas bilheterias, reúne os personagens mais populares e queridos pelos fãs.

Em Avengers: Infinity War vemos como o desenvolvimento dos personagens foram muito bem construídos, levando em consideração o que já foi mostrados nos filmes lançados nessa década, mostrando que realmente valeu a pena a espera por esse longa.

Assistir esse filme foi como reencontrar amigos antigos, mas com a gratificação de ver que eles não são mais aqueles medidos a babacas, metido a piadistas, dos outros filmes, esse é um filme de se ver com pipoca e refrigerante, mas mesmo sendo esse tipo de filme os diretores e roteiristas conseguiram combinar o peso dos personagens com a ação, que é excelente.

Depois de exatos 10 anos em que o Marvel Cinematic Universe (MCU) vinha sendo construído, a equipe do Kevin Feige finalmente conseguiu entregar o produto final que marca a triunfal estreia de Thanos, que está em busca das seis Joias do Infinito para torna-se o ser mais poderoso do universo, que com sua chegada trás uma série de consequências, catastróficas  para as equipes de heróis, e para todo o universo em si. Bom, vamos ao filme.

Dessa forma, o maior impacto causado pela ameaça de Thanos e as Joias do Infinito está no clima dramático e emocionante que preenche a maior parte de Infinity War, o longa consegue nos despertar, do seu inicio até seu termino, muitos sentimentos, porém de todos podemos destacar dois em especial, o pesar pelas perdas que temos durante o filme e o medo de venhamos a ter novas perdas no próximo confronto dos heróis remanescentes com o Titã Louco.

O longa já começa com os dois pés na porta, com uma cena de tortura, a derrota de um Vingador e as duas primeiras mortes. Estamos na nave dos refugiados asgardianos, sendo atacada pela nave-mãe de Thanos e sua Ordem Negra, que começa a torturar o Thor, para que o Loki lhe entregue o Tesseract. 

Loki e a Ordem Negra.
Como forma de evitar essa tortura, Loki chama o Hulk, que APANHA VERGONHOSAMENTE, do Titã Louco, por causa disso temos as duas primeiras mortes, e é nesse momento, com as mortes do Loki e do Heimdall, cujo último ato é enviar o Hulk de volta pra Terra, que percebemos que Infinity War, não é mais um filme light da Disney Company, mas um filme no melhor estilo Game of Thrones, onde qualquer personagem pode morrer a qualquer momento.

Falando um pouco sobre o Thanos do MCU, interpretado pelo ator Josh Brolin, ele se mostrou um personagem totalmente atuante, diferente da visão que tínhamos dele em suas aparições anteriores, ele não é um vilão de ficar sentado em seu trono, apenas delegando suas funções e enviando suas tropas, ao contrário, ele vai pessoalmente em busca dos seus objetivos. 

Mas esses elementos logo vão sendo diluídos em outras características, que transformam Thanos mais em um antagonista que é contrário aos ideais e valores dos protagonistas do que em um vilão propriamente dito. Essa construção tridimensional do Titã parte do pressuposto de que todos nós acreditamos sermos os heróis de nossas próprias histórias.

Thanos e sua Manopla do Infinito.
O ator consegue enriquecer todos esses conceitos com sua forma de entregar as falas e em suas expressões faciais e corporais, dando elegância ao seu tom de voz e ao caminhar que, aliados aos seus questionamentos filosóficos e dilemas pessoais, dão a ele uma certa dualidade, transformando-o em um personagem ameaçador e forte, mas que também pode ser compreendido quando analisamos seu arco narrativo como um todo. 

Ele se apresenta, logo na primeira cena, como o clássico vilão que deseja ter todo o poder do Universo em suas mãos e que quer fazer o mal simplesmente pela diversão da coisa. Sua sede de poder, sua ambição é tamanha que ele não pensa duas vezes ao sacrificar sua filha adotiva, Gamora, para obter a Jóia da Alma... Como disse o Caveira Vermelha, uma presença que foi uma surpresa no filme:

"Uma Alma por outra Alma!"

Encontros.


Com o decorrer da trama, vemos os arcos de histórias sendo formados, os encontros dos super-heróis, tudo sendo preparado de uma forma orgânica, bem distribuída e equilibrado. A integração dos Guardiões da Galaxia, o Exército Wakandiano, a tecnologia do Homem de Ferro, as artes místicas do Dr. Estranho e a coragem do Homem-Aranha, elevam sua qualidade até o ponto certo que um filme desta magnitude pede.


Depois de todas essas introduções, nos dirigimos em direção ao segundo ato do filme, onde parcerias inesperadas são formadas, e os personagens cósmicos que sempre foram o ponto alto da parte cômica deste universo, protagonizam os dramas mais profundos da história. Vemos isso com a Gamora, o Peter Quill, a Nebula e Thanos desenvolvem uma trama familiar tão bacana que sustentaria todo um longa, mas que funciona muito melhor como pano de fundo dessa epopeia.

Como forma de proteger a Jóia da Mente, que está na cabeça do Visão, o Steve Rogers, juntamente com os Vigadores renegados o leva para o reino de Wakanda, onde o rei T'Challa já sabe que a Terra está em perigo, porém pouco tempo depois, o exército do Thanos, com os membros da Ordem Negra, começam a atacar a capital de Wakanda, com isso o rei reúne seu exército, com o reforço de algumas outras grupos e os Vingadores e vão atrasar o ataque, com o intuito de dá tempo da Shuri (Letícia Wright) retirar a Jóia do Visão, antes do próprio Thanos chegar.


Enquanto isso, em Titã, uma das luas de Saturno, ocorre uma batalha monumental entre os heróis Homem de Ferro, Doutor Estranho, alguns membros dos Guardiões da Galáxia e o jovem Homem-Aranha contra o Thanos, que já está de posse de 04 Jóias.

Nessa batalha quase que Tony morre nas mãos do Thanos, a única maneira de salva-lo foi o Doutor Estranho entregar a Jóia do Tempo, que estava no amuleto chamado Olho de Agamotto. De posse dessa pedra, Thanos viaja imediatamente para Wakanda, onde derrota o Capitão America, a Feiticeira Escarlate e mata o Visão, ao arrancar sua Jóia da Mente de sua testa.

Steve, T'Challa, Natasha, Bucky e o exército de Wakanda.
Então chegamos ao clímax do filme, onde com um simples estalar de dedos, Thanos, o Titã Louco, desintegra metade das formas de vida do universo.

Nesse momento perdemos Wanda Maximoff (Feiticeira Escarlate), T'Challa (Pantera Negra), Groot, Bucky Barnes, Sam Wilson (Falcão), Dracarys, Mantis, Peter Quill (Senhor das Estrelas) e a mais triste, Peter Parker (Homem-Aranha), que se desintegra nos braços do Tony.

Dentre os vilões, morreram na Guerra Infinita os membros da Ordem Negra, Proxima Midnight (Carrie Coon), Corvus Glaive (Michael James Shaw), Cull Obsidion (Terry Notary), Ebony Maw (Tom Vaughan-Lawlor).

Avengers: Infinity War termina de uma forma que você fica paralisado na cadeira, sem respirar direito, já imaginando como será o próximo longa Avengers, que tem lançamento previsto para o dia 02 de maio de 2019, principalmente depois de ver a cena pós-crédito, onde vemos a morte do Nick Fury e da Maria Hill. Antes de morrer Fury usa uma espécie de comunicador, que mais parece um pager, para contactar ninguém menos que... A Capitã Marvel. Se você é obcecado pelo Marvel Cinematic Universe, se prepare para ter uma dose de recompensas extras, o que é sempre uma coisa boa.

Na soma total posso afirmar que Avengers: Infinity War é, juntamente com Captain America: The Winter Soldier, o melhor filme já produzido no MCU. Agora esperar por Capitã Marvel e o próximo Avengers, torcendo que essa nova maneira de contar uma história, sem a necessidade de piadinhas bestas a todo momento.  E como eu disse para uns amigos:  

"Agora eu tenho plena certeza de que o Marvel Studios deveria entregar todos os seus filmes pros irmãos Russo, enquanto que a Warner Bros. deveria entregar os filmes para a diretora Patty Jenkins e Zack Snyder, além de demitir todos os seus executivos."

Nota: 09,99.

Trailer:

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