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domingo, 23 de fevereiro de 2014

REVIEW:ROBOCOP

Bruce Banner


Seguindo à onda que vem tomando conta do cinema americano a alguns anos,eis que chega ao cinema mais um remake,o filme que ganhou uma nova roupagem foi Robocop,longa que foi dirigido em 1987,por Paul Verhoeven,desta a direção ficou nas mãos do brasileiro José Padilha(Tropa de Elite).

O principal problema de se fazer um remake,é de querer superar o original,na maioria das vezes essa tentativa se mostra falha,e acaba por ser lançado um filme fraco,com roteiro sem sentido,e que não honra o legado deixado pelo filme anterior,mas não é isso que acontece com esse remake. 

José Padilha se aventurou pela primeira vez no EUA,pegando logo de cara a refilmagem de um filme cult da década de 80.O Robocop original,foi lançado em 1987,com direção de Paul Verhoeven,esse longa até hoje continua povoando o imaginário dos cinéfilos.O filme de 87,era protagonizado por Peter Weller,nele o policial Alex Murphy foi assassinado por membros de uma gangue,ao qual perseguia,para evitar sua morte,um executivo da OCP,o usou como cobaia em um projeto,que visava unir homem e máquina.

No remake,José Padilha conseguiu prestar uma homenagem ao original,sem mudar muito o ponto principal da história,e atualizando as qualidades tecnológicas do Robocop.Nessa nova versão,a história do filme se passa em 2028,quando o mundo está sendo dominado por uma nova tecnologia,os Drones,robôs que contribuem para a segurança de áreas extremamente perigosas,substituindo os humanos,evitando assim mortes por causa desses conflitos,porém o único país que não permite a utilização dos Drones é os EUA,e a OCP está tentando mudar essa situação.

O protagonista na nova versão é Joel Kinnaman(The Killing),na trama ele assume a função de detetive.O filme se destaca por pegar os avanços tecnológicos do filme de 1987,e atualizá-los,para a realidade do ano de 2028,como por exemplo,Robocop pode ter acesso a diversas câmeras espalhadas pela cidade,e também acessar as fichais dos mais perigosos criminosos.


Padilha poderia ter se dado muito mal,ao dirigir esse filme,porém conseguiu assumir um remake de um filme cult,que até hoje é aclamado pela crítica,e atualizá-lo tecnologicamente,sem se perder dentro do roteiro,chegando em vários momentos,a fazer referência ao original,lhe prestando uma bela homenagem.Além de Joel Kinnaman,se destacam no filmes os atores Michael Keaton,e Gary Oldman,o personagem de Keaton é o presidente da OCP,o que tem a ideia de criar o Robocop,já Oldman é o médico que tornar possível a união entre homem e máquina,porém ambos possuem sua falhas de caráter,na construção do Robocop.


Esse filme com certeza entrará para a lista,bem curta por sinal,de remakes que conseguiram prestar uma homenagem ao legado do original,tendo seus próprios méritos.José Padilha conseguiu fazer com que seu filme conseguisse atingir seu objetivo,que era o de agradar tanto aqueles que assistiram o original,com aos que nunca ouviram falar de Robocop.Essa semana o filme já ultrapassou a marca de mais de 100 milhões de dólares.

Nota:9,0


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