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Após uma grande espera,enfim os fãs de J.R.R.Tolkien estão de volta a terra,e mais uma vez comandado por Peter Jackson,da trilogia O Senhor dos Anéis.Desta vez a adaptação para o cinema é de O Hobbit,livro que deu início a tudo.O livro narra as aventuras de Bilbo Bolseiro,em sua jornada com os anões e Gandalf pela terra média,tentando recuperar a Montanha Solitária,que teve seus tesouros roubados pelo dragão Smaug.
Originalmente O Hobbit foi criado como uma história para crianças,com um tom bem mais leve e humorístico em relação ao O Senhor dos Anéis.E foi nesse tom,que Peter Jackson se baseou para filmar O Hobbit,até tomando algumas liberdades em relação a obra original,como por exemplo,acrescentar o personagem de Frodo(Elijah Wood) na história.
Jackson e o roteirista Fran Walsh e Philippa Boyens, também de O Senhor dos Anéis, com o acréscimo de Guillermo del Toro, que chegou a ficar responsável pelo filme,a narrativa simples e apressada do livro de 1937 em algo mais próximo para público moderno, que já está acostumado com os blockbusters.
O vilão de maior destaque nesse filme é Azog(Manu Bennet,da série Spartacus),que no livro,é o temor dos anões que são as principais vítimas dele.Nesse filme,o personagem dele serve para criar um ponto entre para demonstrar a nobreza do líder dos anões Richard Armitage(Thorin Escudo-de-Carvalho).
Outro bom destaque desse filme é a atuação de Martim Freeman(Bilbo Bolseiro),que consegue dar a profundidade dramática e o tom de humor certo ao personagem,sem deixá-lo exagerado em qualquer sentido.Ian McKellen(Gandalf),mais uma vez nos dá a alegria de vê-lo novamente em cena.
Nesse primeiro filme da trilogia,Peter Jackson abordou apenas 6 capítulos dos 19 de O Hobbit.A maioria das cenas do filme,começam ou terminam com alguma batalha,para incluir um certo heroísmo aos personagens,coisa que não acontece com tanta frequência no livro.O filme tem 169 minutos,e para isso Jackson teve que prolongar algumas cenas,para que o filme não ficasse muito curto,mas não que isso venha a atrapalhar a história.
Jackson melhorou os efeitos especiais que criou para a primeira trilogia.O sistema usado para criar exércitos com movimentação aleatória, para preencher grandes campos de batalha sem a necessidade de figurantes, está inacreditável.Os três trolls chegam a ser nojentos de verdade, enquanto wargs, goblins e orcs nunca estiveram tão fisicamente presentes.Andy Serkis(Gollum),com um modelo ainda mais detalhado e capaz de mais nuances de expressão.
Os cenários fantásticos de Valfenda e Erebor.A Terra-média existe e Jackson faz de tudo para ligá-las a Terra-Média da trilogia O Senhor dos Anéis.
Nota:10
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