Por Alessandra de Souza, do site Setor 2814
Finalmente estreou o primeiro filme solo da uma heroína, e não de qualquer uma, mas de ninguém menos que Mulher-Maravilha. Há muito se esperava que uma heroína pudesse brilhar sozinha nas telas e não apenas na sombra de outros heróis.
Em dezembro de 2013 Gal Gadot foi anunciada como Diana Prince, a Mulher Maravilha. À primeira vista muitos estranharam a escolha, mas apenas com o tempo e com a chegada dos filmes saberíamos se ela estaria a altura da personagem tão amada por todos. Quando apareceu em Batman v Superman: Dawn of Justice tivemos um pequeno deslumbre do que a Gal tem a oferecer no papel, mas em seu longa solo, vimos o total potencial da atriz alcançado e saímos completamente apaixonados por ela.
O filme conta o início da jornada de Diana e sua primeira aventura no Mundo dos Homens. Mas o primeiro destaque vai para as amazonas e a ilha de Themyscira, o visual é muito bem trabalhado assim como a simplicidade de um lugar não tocado pela mão dos homens.
Mas quem brilha neste início é a atriz Connie Nielsen como a imponente rainha Hipólita, ela traz toda pompa de uma rainha, mas também brilha como guerreira. E falando em guerreira Robin Wright rouba a cena como Antíope, a general das Amazonas mostra que o cargo não lhe foi dado à toa. Numas das primeiras cenas de batalha, temos uma impressionante amostra de como as Amazonas lutam, após um piloto cair na ilha ele é seguido por alguns soldados alemães, mas eles não são páreos para as Amazonas. Infelizmente sofremos algumas perdas, mas Antíope acaba se sacrificando para que Diana não fosse ferida.
O misterioso piloto, se revela como sendo o Capitão Steve Trevor, interpretado pelo talentoso Chris Pine, ele e Gal Gadot tem uma química formidável em tela. Steve traz a verdade sobre a guerra que assola o mundo, Diana se convence que Ares está por traz disso, e resolve partir junto com Steve para matar o Deus da Guerra e acabar com o conflito.
Assim somos apresentados aos dois principais antagonistas da história, o General Ludendorff e a talentosa Doutora Maru apelidada como Doutora Veneno, são interpretados por Danny Huston e Elena Anaya respectivamente, realmente eles vão dar trabalho para os nossos protagonistas.
Quando Diana chega em Londres, somos apresentados a dura realidade dos homens, mas o destaque fica por conta de Lucy Davis como a secretária Etta Candy, muito engraçadinha mas tem a função de mostrar o lado do machismo, que foi trabalhado de forma formidável no filme.
Logo o plano de Steve de tentar impedir Ludendorff é impedido pelos generais, ele parte para recrutar seus amigos, para sozinhos impedirem os planos do general, assim somos apresentados a Sameer um habilidoso espião interpretado por Said Taghmaoui, e ao sniper Charlie vivido pelo ator Ewen Bremner. Mas o misterioso Sir Patrick de David Thewlis resolve ajudar Steve e seus amigos, assim partem para a Bélgica onde se encontram com Chefe vivido por Eugene Brave Rock.
Com a equipe completa eles partem em busca de onde Ludendorff e Maru estão guardando todo o gás que planejam usar na guerra, mas ao passarem por um trincheira Diana se comove com os moradores de um pequeno vilarejo, decidindo ajudá-los nós telespectadores somos agraciados como uma das mais bela cenas da Diana em ação, se havia alguma dúvida do potencial da Gal, essa cena mostra toda força e o talento da atriz, além de mostrar toda a habilidade de batalha da Diana, é surpreendente e fantástica, com certeza vamos nos lembrar dela por muito tempo.
Logo somos encaminhados para o arco final do filme, Ludendorff mostra todo o potencial do gás produzido pela doutora Maru, matando toda a vila que Diana salvou no dia anterior, assim convencida que o General é o Ares ela parte para mata-lo, essa cena merece destaque por mostrar Diana lutando com o laço, apesar de já tê-lo usado em combate durante o filme, agora podemos ver sua habilidade com ele, até mesmo um simples laço pode ser uma arma nas mãos de Diana.
Mas mesmo com a morte de Ludendorff, os soldados parecem destemidos em continuar com o plano de destruir Londres, mas então vem a grande dúvida se o general era Ares por que os soldados não param? Steve mostra a Diana que parte da culpa da guerra é dos homens, então ela desapontada desiste da lutar, deixando Steve e os outros por conta própria.
Agora temos enfim a revelação de Ares, que se escondeu sob a identidade de Sir Patrick, manipulando os humanos, semeando a guerra em cada um deles, Diana tem então a sua luta contra o Deus da Guerra, mas será que uma simples Amazona pode derrotar um deus? Neste momento Ares revele a verdadeira origem de Diana, ela é filha de Zeus com Hippolyta, a arma deixada por Zeus para matar Ares.
A luta entre os dois, é importante para mostrar que Diana ainda é inexperiente diante de um oponente poderoso, mas ela ainda tenta descobrir seus poderes durante a luta, mas ela consegue libertar seu potencial ao ver o sacrifício de Steve, pois para impedir um avião de destruir Londres, Steve acaba tendo de explodir o avião, mas não poderia se salvar, somente depois disso Diana recupera sua fé na humanidade, e consegue enfim matar Ares e colocar fim à guerra.
Com todo respeito, o filme é maravilhoso, trazendo personagens marcantes, e nos mostrando toda a esperança que precisávamos na Warner Bros./D.C. Comics, Mulher-Maravilha nos apresenta uma forte heroína, e Gal Gadot consegue nos provar que ela é perfeita para a personagem, um filme pra assistir e se emocionar, e querer muito mais da Diana, bem agora é só esperar por Justice League.
Nota:10.
Trailer dublado:
Trailer legendado:
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