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domingo, 14 de agosto de 2016

REVIEW DE SUICIDE SQUAD

Por J. B.


Hoje finalmente consegui assistir Suicide Squad, a mais nova adaptação da Warner Bros./D.C. Films. Desde o seu lançamento, no dia 04 de agosto, esse filme vem sendo sistemicamente massacrado pela crítica, dita especializada. E em contrapartida o mesmo vem recebendo um certo grau de aceitação por parte do público, tanto dos leigos como dos leitores de HQs, não é uma aceitação em 100%, mais também não é o fracasso retumbante que muitos querem que aconteça.

Bom vamos ao filme, a história é ambientada logo após o final de Batman v Superman: Dawn of Justice, chegamos a ver, de forma rápida, trechos do funeral do Homem de Aço. A recente morte do Superman gerou uma onda de insegurança ao redor do país.

Uma ala do governo americano teme o aparecimento de novos meta-humanos superpoderosos, o que leva Amanda Waller, interpretada pela atriz Viola Davis, a propor o financiamento de um grupo com “os piores dos piores” para combater um eventual perigo ao país, esse grupo seria o braço armado da Força Tarefa-X, uma organização secreta do governo chefiada pela Walker.

A equipe é formada por alguns dos mais perigosos criminosos dos Estados Unidos, tais como Deadshot, vivido pelo Will Smith, Harleen Quinzel, vivida pela Margot Robbie, Captain Boomerang, interpretado por Jai Courtney, Killer Croc, vivido por Adewale Akinnuoye-Agbaje, El Diablo, interpretado por Jay Hernandez, e Slipknot, vivido por Adam Beach.

Esse grupo é liderado em campo pelo oficial Rick Flag, interpretado por Joel Kinnaman, que tem como sua braço direito e guarda-costas a vigilante japonesa conhecida como Katana, interpretada pela atriz Karen Fukuhara, todos terão a missão de deter a vilã Enchantress, vivida por Cara Delevingne, e seu irmão que tentam dominar o mundo. Ben Affleck e Ezra Miller reprisam, respectivamente, Bruce Wayne/Batman e The Flash, quem também esta no filme é o Joker, vivido pelo ator Jared Leto.


Captain Boomerang, Harleen Quinzel, Deadshot, Rick Flag, Killer Croc, Katana e El Diablo.

Suicide Squad nos traz uma aventura protagonizada por bandidos, ladrões, assassinos e uma louca, podemos até imaginar que eles são uma espécie de anti-heróis, mais não se engane, eles próprios afirmam que são maus, que não estão ali por altruísmo. No entanto o que vemos com o decorrer do filme é uma perda de integridade nefasta de alguns desses personagens, principalmente quando temos flashbacks do passado do Deadshot e do El Diablo.

Viola Davis como Amanda Waller
Já sobre a atuação dos atores em seus papéis, posso citar que o Will me surpreendeu, a um bom tempo que não assisto um filme com ele, mais vinha acompanhando as notícias de que ele não tinha tido sucesso em alguns trabalhos, porém em Suicide Squad seu Deadshot passa, diferentemente de alguns outros membros do Esquadrão, uma imagem serena, de quem tem a consciência do que pode fazer, mesmo tendo a liderança do Flag arrisco a dizer que em certos momentos Deadshot assumiu esse papel de líder. 

Will conseguiu fazer uma atuação bastante convincente, dando um novo "ar" para o personagem, e não duvido nada que, mais para frente, não vejamos isso sendo refletido nas HQs da equipe. Tenho que dá um destaque merecido para a Sra. Davis, ela ficou perfeita como Amanda Waller, representou de forma perfeita toda a serenidade, a frieza e a determinação que eu esperava da Amanda, juro que fiquei esperando um encontro dela com o Batman que culmina-se com ela chamando ele de "Riquinho".

Devo dar um destaque para a atuação da atriz Margot Robbie, no papel da Harleen Quinzel, em vários momentos ela roubou a cena, como por exemplo nos momentos em que víamos relances de sua origem, ela com certeza não decepcionou, parecia que tinham pego a Harleen do série animada do Batman e colocado no filme, ela se tornou uma bem vinda escapada cômica do longa. Essa atuação poderia ter sido melhor se o diretor David Ayer não tivesse cortado algumas cenas onde ela aparecia com o Palhaço.

Já a Cara Delevingne, que interpretou a vilã Enchantress, consegue ter uma boa atuação, o personagem dela é complexo, mas o que mais chama atenção é a postura dela como Enchantress, principalmente quando o personagem é introduzido, pelo menos em mim ela causou um mal-estar. 

Margot Robbie como Harleen Quinzel
Por fim, uma atuação que não foi ruim, porém eu queria ter visto um pouco mais da atuação do Jared Leto como a nova encarnação do Príncipe do Crime, para poder ter uma opinião mais embasada, no entanto isso não quer dizer que não gostei do Joker, o que espero é que a Warner Bros. faça o mesmo que fez com Batman v Superman: Dawn of Justice, lance uma versão com as cenas cortadas do Leto. 

Sobre o Joker em si, devemos nos lembrar que personagens de HQs tão antigos quando esses precisam se reinventar, é só seguir o exemplo da versão do Jack Nicholson, de 1989, que era o oposto da versão do Cesar Romero de 1966, da mesma forma que a inesquecível versão interpretada pelo saudoso Heath Ledge em 2008 é totalmente diferente das duas anteriores, gostem ou não gostem esse é o Joker do momento. Esperamos para sabermos se teremos mais cenas do Palhaço na versão de Blu-ray e se, realmente, ele estará em The Batman. Agora fica estabelecido que o Joker do D.C. Films aparenta ter mais uma pegada de lucidez e maldade do que de pura loucura.

Outra coisa que gostei foi a trilha sonora, um item que já estava ficando marcante desde o primeiro trailer e nos deixaram com água na boca. Das músicas podemos citar “Bohemian Rhapsody”, do Queen, “Slippin’ Into Darkness” da banda War, “Fortunate Son” do Creedence Clearwater Revival, além de “Without Me”, de Eminem, a versão moderna de “You Don’t Own Me”, de Leslie Gore, com Grace e G-Eazy, e a primeira versão integral do cover do clássico “I Started a Joke”, de ConfidentialMX.

Antes de encerrar tenho que falar em dois tópicos,  primeiro da participação do Batman, em alguns flashbacks, podemos perceber que ele jogava muito sujo, senti isso na cena da captura do D, posso está enganado, mas tive a impressão de que o Morcego usou a filha dele como escudo e como pressão para o D se entregar. A outra cena que gostei, apesar de ser rápida, foi da perseguição do Batmóvel ao Lamborghini do Joker, que resultou na captura da Harleen. 


O outro tópico é sobre a maquiagem e o figurino, tanto do Joker quando do El Diablo estão ótimos, as tatuagens do El, quase tribais, estão ótimas mesmo. Gostei do figurino do Joker, e pessoal o que dizer da cena dele de fraque dançando com a Harleen, com ela usando o traje original, totalmente inspirada em uma linda arte que o artista Alex Ross fez para a edição especial Batman: Harley Quinn, lançada em 1999.

Em resumo, vão ao cinema com suas mentes abertas, livres. Não acreditem em 100% das críticas, vejam vocês mesmos, sejam seus próprios críticos e depois da sessão faça a sua própria análise. Eu garanto que vocês irão se divertir. 

Suicide Squad

Nota: 9,0.

Trailer legendado I:



Trailer legendado II:



Trailer legendado III:



Trailer legendado IV:

Um comentário:

Unknown disse...

Muito bom!!
Sobre o filme:
Gostei muito das atuações!
Os personagens estavam muio bons (alguns muito fiéis as Hqs), um dos problemas do filme foram as falhas no enredo, mas o filme é muito bom (princitamente com a Margot no papel da Harley<3)

 
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